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domingo, 30 de março de 2008

Pós Graduação de Auditoria (FADEPE)

Caros alunos,

Seguem abaixo os arquivos com as apostilas das aulas e os exercícios de avaliação. Caso tenham alguma dúvida postem um comentário e deixem o e-mail para que eu possa responder.

Exerc_cios_Presumido_e_arbitrado.doc

M_dulo_IR_e_CSLL.zip

Sucesso a todos!!!

Sóstenes Cruz

2 comentários:

Anônimo disse...

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS-ESUDA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS








O FLUXO DE CAIXA NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEGUNDO A LEI Nº 11638/2007.





Ana Paula da Silva
Jeane Alves de Lima




Recife/2008
1. INTRODUÇÃO

Segundo Hendriksen e Breda (1999), o objetivo da contabilidade é fornecer aos investidores e outros indivíduos informações úteis para avaliar o nível, a distribuição no tempo e a incerteza dos fluxos de caixa futuros da empresa.
Em 28 de dezembro de 2007, foi publicada a Lei n° 11.638/07 que altera vários artigos da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Estas alterações, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM, 2007) têm o propósito de adequar a Lei n° 6.404/76, no que diz respeito à matéria contábil à nova realidade econômica brasileira, tendo em vista a globalização dos mercados e a evolução dos princípios fundamentais contábeis.
As mudanças têm o principal objetivo de criar condições para harmonizar as práticas contábeis aplicadas no Brasil e suas demonstrações contábeis correspondentes com as práticas e demonstrações exigidas nos principais mercados financeiros do mundo. Esta padronização torna as empresas nacionais mais competitivas, pois facilita a análise feita pelos investidores estrangeiros interessados em aplicar recursos em nosso país.
De acordo com o autor Barbieri (Modelo Para Bancos Múltiplos,1995 p.17) “a demonstração do Fluxo de caixa tem como objetivo principal fornecer informações relevantes sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma entidade, durante certo período”.
Conforme o autor Afonso (1999), a Demonstração de Fluxo de Caixa tem objetivo de: avaliar a habilidade da empresa em gerar fluxo de caixa positivo, quitar dívidas, pagar dividendos e avaliar as necessidades de financiamentos externos; verificar a razão das diferenças entre o Lucro Líquido associado aos recebimentos e pagamentos; medir a geração de caixa dentre as diversas atividades: operacionais, investimento e financiamento durante um período contábil; analisar alternativas de investimento e avaliar a situação presente e futura do caixa, atentando a questão da insolvência.
Com a nova lei, torna-se obrigatória à apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) em companhias abertas e fechadas com patrimônio liquido, na data de balanço, superior a R$ 2.000.000,00(dois milhões de reais), em substituição a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Tais mudanças mostram uma tendência mundial de dar transparência aos relatórios contábeis, pois, apesar da DOAR ser uma demonstração mais completa quanto ao volume de informações, apresenta estrutura e conceitos de difícil entendimento a não contabilistas, enquanto a Demonstração de Fluxo de Caixa atende de melhor maneira o público interessado nas informações contábeis das empresas.
Já a DOAR, do ponto de vista de Marion (1998, p.407) “explica a variação do Capital Circulante Líquido (Capital de Giro Próprio ou Capital de Giro Líquido) ocorrida de um ano para outro. Ajuda-nos a compreender como e por que a Posição Financeira mudou de um exercício para outro”.
Ainda sobre a DOAR, Matarazzo (1980) explica:
“Com essa demonstração os usuários das demonstrações financeiras podem conhecer como fluíram os recursos ao longo de um exercício: quais foram os recursos gerados, face às aplicações já comprometidas e programadas, qual a participação das transações comerciais nos recursos totais gerados e aplicados, como foi administrada esses novos recursos e muitas outras. Enfim, a Demonstração do Fluxo de Fundos visa a permitir análise do aspecto financeiro dinâmico da empresa, tanto no que diz respeito ao movimento de investimentos e financiamentos, quanto relativamente à administração imprimida à empresa, sob o ângulo de obter e aplicar compativelmente os recursos.”

Nesse sentido, o presente trabalho pretende demonstrar, de forma resumida, as vantagens e desvantagens da utilização das demonstrações contábeis em questão do ponto de vista dos usuários da informação contábil e de suas necessidades.






2. PROBLEMA

- Quais as vantagens e desvantagens da Demonstração de Fluxo de Caixa sobre a DOAR, segundo a nova Lei nº 11638/2007?

3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é demonstrar as principais características, críticas e diferenças das demonstrações contábeis em questão.

3.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS

- Verificar as mudanças existentes na nova demonstração do fluxo de caixa da empresa.
- Demonstrar as diferenças entre a DOAR e a DFC sobre a nova lei.
- Explicar a importância do instrumento gerencial do fluxo de caixa.

4. JUSTIFICATIVA

Através deste trabalho, pretende-se demonstrar, de forma sucinta, as alterações que trouxeram a Lei 11.638/07 que modifica a Lei 6.404/76, que devido à demanda por informações sobre a saúde financeira das empresas faz com que sejam aprimoradas e criadas ferramentas com fins de prestar com maior clareza tais informações, com a principal alteração de substituir a DOAR pela DFC nas demonstrações contábeis, ambas de vital importância para a elaboração dos relatórios contábeis, porém esta substituição deve-se basicamente pela maior facilidade de entendimento, pelos usuários, da DFC em relação a DOAR, pois se pode visualizar mais claramente o fluxo dos recursos financeiros durante um período, pois a DOAR é considerada mais rica em termos de informações.





















5. METODOLOGIA
Em relação a tipologia de pesquisa, este trabalho será do tipo de pesquisa exploratória. Conforme Beuren (2006) cita Gil (1999), destaca que a pesquisa exploratória é desenvolvida no sentido de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato. Portanto, esse tipo de pesquisa é realizado, sobretudo, quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil formular hipóteses precisas e operacionalizáveis. Com documentação indireta, através de pesquisa bibliográfica e documental, que terá como fontes de coleta: livros; revistas; artigos científicos; páginas da Internet, entre outros, a fim de conceituar e esclarecer, de forma básica, as palavras-chave em questão. A conseqüente análise e interpretação de dados contribuirão como forma de elucidar os objetivos propostos no presente projeto.












CRONOGRAMA
Data Atividade 2ªsem
Abril 3ªsem
Abril 4ªsem
Abril 5ªsem
Abril 1ªsem
Maio 2ªsem
Maio 3ªsem
Maio 4ªsem
Maio
11 Desenvolvimento da conclusão / resumo X
15 Desenvolvimento do corpo do trabalho (1ª obj. especifico) X
18 Desenvolvimento do corpo do trabalho (2ª obj. especifico) X
22 Entrega da 1ª parcial do artigo X
25 Comentários sobre o artigo (devolução) X
29 Correção do desenvolvimento do trabalho X
06 Referencias Bibliográficos X
09 Desenvolvimento do corpo do trabalho (3ª obj. especifico) X
13 Entrega da 2ª parcial do artigo X
16 Comentários sobre o artigo (devolução) X
20 Correção do desenvolvimento do trabalho X
23 Desenvolvimento do corpo do trabalho (Resumo/ conclusão) X
27 Entrega da versão final do artigo (2ª exercício) X
30 Correção dos artigos em sala X






REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MATARAZZO, Dante Carmine. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos: fundamentos, aspectos legais, elaboração e análise. 1980. Dissertação (Mestrado), p. 8.

HENDRIKSEN, Eldon S; BREDA, Michael F.V. Teoria da Contabilidade. 5.ed. Tradução de Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.

BARBIERI, Geraldo. Fluxo de Caixa – Modelo Para Bancos Múltiplos. 1995, p.17.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 1998, p.407.

AFONSO, Roberto Alexandre Elias. DOAR versus Fluxo de Caixa. Temática Contábil e Balanços/IOB, bol.18 p.1-11, 1999

Anônimo disse...

Pesquisa de Ana Paula e Jeane Alves
paula3895@hotmail.com