Faculdade de ciências humanas - ESUDA Prof.º: Sóstenes Cruz. Aluno: Jackson Bruno da Silva. Matrícula: 05061826 Graduando: Ciências Contábeis. Período: 6º Turno: noite Sala: 308
RECIFE/2008
Dedicatórias
A Dayana, minha namorada, que me faz acreditar, dia após dia, que há felicidade neste mundo!
A Bernadete, minha mãe querida, minha eterna professora das lições mais belas que há nesta vida!
A José, meu pai, meu modelo de otimismo, de fé e de doação!
Jackson Bruno
RECIFE/2008
Agradecimentos
A Deus, nosso Senhor, por seu amor, por sua fidelidade, pelo dom da vida e pelas oportunidades todas que nos concede!
Ao Prof.º Sóstenes Cruz, pela sempre competente coordenação, oportunidade e o espaço concedido para realizar essa trabalho!
Ao Curso preparatório de Ciências Contábeis no Estado de Pernambuco!
A todos os nossos familiares, pela inestimável compreensão, em face de tantas horas de ausência, que passamos à frente de um micro.
RECIFE/2008
SUMÁRIO
1. História da Sadia.................................................................................. 4 2. Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2004.................................... 7 2.1Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2005.......................................... 8 2.2Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2006.......................................... 9 3. Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2004...........................10 3.2Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2005................................ 11 3.3 Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2006.......................... 12 4. Balanço Patrimonial Padronizado – 2004/2005/2006...........................13 5. Demonstração do Resultado Padronizado – 2004/2005/2006.............. 14 a. Índice de Liquidez........................................................... 14 b. Índice de Rentabilidade................................................... 14 c. Estrutura de Capital......................................................... 14 6. Análise Pelo Índice de Liquidez.......................................................... 15 7. Análise Pelo Índice de Rentabilidade.................................................. 16 8. Análise Pela Estrutura de Capital........................................................ 17 9. Índices de Prazos Médios.................................................................... 18 10. Índices de Prazos Médios.................................................................... 19 11. Índices de Prazos Médios.................................................................... 21 12. Ciclo Financeiro...................................................................................22 13. Necessidade de Capital de Giro.......................................................... 23 14. Conclusão........................................................................................... 24
RECIFE/2008
HISTÓRIA DA SADIA
A Sadia foi fundada em 07 de julho de 1944, por Attílio Francisco Xavier Fontana em Concórdia, cidade encravada no Oeste de Santa Catarina. A razão social surgiu a partir do nome anterior (S.A. Indústria e Comércio Concórdia), -SA e a última sílaba da palavra Concórdia – DIA, surgindo assim, aquela que se tornaria uma marca nacional e internacionalmente conhecida dos produtos alimentícios industrializados. Desde a sua fundação, a empresa tem se firmado com um dos maiores nomes no setor agroindustrial e na produção de alimentos. Na missão da Sadia está claro seu objetivo primordial de produzir e comercializar alimentos, contribuindo para a qualidade de vida, o crescimento e a felicidade das pessoas. Já no final dos anos 40, produtos como a farinha de trigo, banha, lingüiça e salame começaram a levar a marca Sadia cada vez mais longe, vencendo com dificuldade os atoleiros das estradas e a lentidão dos trens. Outro desafio era transportar um grande volume de produtos frescais até a região Sudeste, especialmente para o Estado de São Paulo. A solução foi inovadora: a Sadia passou a transportar esses produtos por avião, já a partir de 1952. O slogan da época ficou famoso: "Pelo ar, para o seu lar". Os produtos Sadia passaram a ser associados com uma imagem de sofisticação e avanço tecnológico. O grande avanço da industrialização brasileira nos anos 50 acelerava a urbanização e começava a mudar os padrões de consumo alimentar urbano. A cidade de São Paulo já era uma metrópole, e a Sadia, sintonizada com esse novo cenário, passou a investir no aprimoramento da matéria-prima e dos processos de produção para atender cada vez melhor a população brasileira. Também nessa década, a Sadia inaugura a segunda fábrica do grupo, a do Moinho da Lapa, em São Paulo. Nos anos 60 veio o grande salto. A Sadia institucionaliza o Departamento de Fomento Agropecuário e introduz a avicultura integrada em Concórdia em 1961, repetindo o sucesso da suinocultura integrada, já implantada na década de 50. Em 1968, o abate anual de frangos supera um milhão de unidades, a Sadia começa a reverter a crença do brasileiro que "galinha é comida de doente". Ao mesmo tempo, a empresa inicia os primeiros abates de peru, em Concórdia, uma experiência que deu certo e fez do peru um grande carro-chefe entre os produtos da empresa. Sempre se antecipando à expectativa dos consumidores por maior praticidade na cozinha, a Sadia passa a produzir, em 1969, produtos semi-prontos congelados. O kibe, o Hambúrguer e as Almôndegas foram sucessos instantâneos.
4 A empresa inaugura os anos 70 com grande diversidade de operações. Sua imagem de qualidade e pureza passa a ter um mensageiro inesquecível, a partir da criação do personagem Lequetreque. A imagem do frango surgia, primeiro, em desenhos animados, tomando um banho refrescante antes de ir para a mesa do consumidor. Com o passar do tempo, o personagem Sadia se transformou em um ídolo com forte carisma, presente em grande parte das campanhas publicitárias da marca. A figura simpática e alegre da Sadia revelava também o vigor de uma empresa que não parava de crescer e de diversificar os seus negócios. Na década de 70, a Sadia começa a exportar para o Oriente Médio e Europa e implanta em Faxinal dos Guedes, Santa Catarina, um Centro de Pesquisa de Genética Animal e Biotecnologia, hoje o maior da América Latina em desenvolvimento genético de suínos. Mais uma vez, a Sadia entende os anseios do consumidor brasileiro. Nos anos 80, ele é ainda mais sofisticado e está sempre em busca de novas alternativas de alimentos práticos e rápidos, como a Linha Pratice Line, de empanados semi-prontos congelados à base de carne de frango, que foi lançada pela Sadia em 1984. A novidade foi um sucesso de vendas no País. A Sadia continua a demonstrar a sua força empreendedora e seu espírito inovador. Quando surgiram no Brasil os primeiros movimentos em defesa do consumidor, a empresa lança o Serviço de Informação ao Consumidor Sadia, que inicia suas operações em 1982, nove anos antes da vigência do Código Nacional de Defesa do Consumidor, aproximando-se ainda mais de seus consumidores. A mesma qualidade que conquista o gosto do brasileiro é aprovada no exterior. Gradualmente as exportações aumentam e já em 1980 ultrapassam os US$ 100 milhões. Em 1985, a Sadia já era a maior exportadora brasileira de frango para o Japão. Estruturada para ser uma empresa sintonizada com a modernidade, a Sadia vem provando nos últimos anos a sua capacidade de criar e se renovar. Um dos lançamentos mais marcantes dos anos 90 foi o da Linha Todo Sabor de pratos prontos congelados, que tem como principal ingrediente a mais alta tecnologia de produção. Com essa total identificação com o consumidor contemporâneo, a marca ganha cada dia maior presença na mesa do brasileiro. Desde 1997, a Sadia lançou mais de 70 novos produtos, entrando em segmentos totalmente inéditos para a empresa, como as das linhas 7 mares, Salgadinhos, Empanados Recheados, Pizzaria e Massas Frescas. Para produzir as pizzas congeladas e as massas, a Sadia foi em busca de tecnologia de ponta e implantou, em 1998, uma nova fábrica em Ponta Grossa, no Estado do Paraná. 5 Em 98, uma grande campanha publicitária traduz em um slogan Sensacional todo o sentimento da empresa em relação ao Brasil. A Sadia é o S do Nosso Brasil. Um S de sucesso, saúde, sorriso. Um S de sempre. De uma supersintonia com o gosto e os anseios dos consumidores de todo o nosso país, que enfrenta grandes desafios e confia no futuro. Líder nacional em várias atividades, a Sadia é uma das grandes empresas brasileiras: possui 22 mil funcionários, 11 indústrias de grande porte e 19 filiais comerciais no Brasil, além de uma unidade comercial na Argentina e representações no Uruguai, Paraguai e Chile. Sua presença no exterior não se restringe ao continente latino-americano. A empresa também possui escritórios comerciais em Milão, Tóquio e Dubai - além de uma churrascaria em Pequim. Os produtos Sadia são distribuídos no mercado interno por 90 mil pontos-de-venda e exportados para 50 países. A empresa, que sempre se destacou pela produção de alimentos derivados de carnes bovina, suína, de frango e de peru, nos últimos anos tem também acrescentado a seu perfil estratégico o incremento da produção de alimentos industrializados prontos e semi-prontos, feitos a partir de outras matérias-primas. A Sadia, sensível às necessidades do consumidor contemporâneo, passou a atuar cada vez mais na fabricação e distribuição de produtos industrializados, congelados e resfriados, de maior valor agregado e que oferecem maior facilidade e versatilidade de preparo. A Sadia investe uma média de US$ 100 milhões por ano, e dos US$ 500 milhões previstos para o período de 1996 a 2000, mais da metade foi destinado à produção de alimentos industrializados. No ano de 1998, o balanço consolidado da Sadia S.A. (pela Legislação Societária) registrou uma receita operacional bruta de R$ 2,65 bilhões, na qual o setor de industrializados respondeu pela maior parte do faturamento, com 45% do total, seguido pelo segmento de aves, com 33%. O lucro foi de R$ 171,3 milhões, 140,5% maior que o de 1997, configurando-se como o melhor resultado econômico-financeiro da empresa na década. O processo de reestruturação societária da empresa foi concluído em 1998 e resultou, em julho daquele ano, na Sadia S.A., que concentra todas as atividades operacionais.
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SADIA S/A CNPJ - 20.730.099/0001-94
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 3.997.303,00 Circulante R$ 2.676.333,00 Caixa e Bancos R$ 155.600,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.615.544,00 Aplic. Financeiras R$ 1.968.278,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 201.616,00 Val. Rec. contratos futuros R$ 196.061,00 Fornecedores R$ 487.654,00 Contas rec. de clientes R$ 349.605,00 Adiantamentos a controlada - Estoques R$ 1.064.671,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 88.140,00 Impostos a compensar R$ 156.615,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 38.058,00 Impostos Diferidos R$ 38.823,00 Dividendos a Distribuir R$ 82.797,00 Outros Créditos R$ 67.650,00 Partic.de empregados resultados R$ 51.048,00 Impostos Diferidos - Outras obrigações R$ 111.476,00
Ativo R. L. P. R$ 543.529,00 Exigível a L. P. R$ 1.271.476,00 Aplicações Financeiras R$ 282.247,00 Financiamentos R$ 1.101.830,00 Impostos a compensar R$ 87.186,00 Adiantamento de controlada - Impostos Diferidos R$ 67.042,00 Plano benefícios empregados R$ 82.576,00 Depósitos Judiciais R$ 77.204,00 Contingências R$ 58.984,00 Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 11.723,00 Outros Créditos R$ 29.850,00 Outra obrigações R$ 16.363,00
Partic. Minoritária controlada R$ 160,00
Ativo Permanente R$ 1.184.985,00 Patrimônio Líquido R$ 1.777.848,00 Investimentos R$ 19.260,00 Capital social R$ 1.000.000,00 Imobilizado R$ 1.116.203,00 Reservas de Lucros R$ 767.441,00 Diferido R$ 49.522,00 Ações em tesouraria R$ (198,00) Lucros acumulados R$ 10.605,00
TOTAL.: R$ 5.725.817,00 TOTAL.: R$ 5.725.817,00
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SADIA S/A CNPJ - 20.730.099/0001-94
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 4.380.857,00 Circulante R$ 2.381.575,00 Caixa e Bancos R$ 196.306,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.384.667,00 Aplic. Financeiras R$ 2.402.326,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 10.702,00 Val. Rec. contratos futuros R$ 28.287,00 Fornecedores R$ 495.758,00 Contas rec. de clientes R$ 509.615,00 Adiantamentos controlados - Estoques R$ 992.490,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 99.225,00 Impostos a compensar R$ 147.088,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 38.651,00 Impostos Diferidos R$ 29.494,00 Dividendos a Distribuir R$ 128.210,00 Outros Créditos R$ 75.251,00 Partic.de empregados resultados R$ 59.304,00 Impostos Diferidos R$ 3.321,00 Outras obrigações R$ 161.737,00
Ativo R. L. P. R$ 398.626,00 Exigível a L. P. R$ 1.915.785,00 Aplicações Financeiras R$ 65.057,00 Financiamentos R$ 1.714.527,00 Impostos a compensar R$ 120.024,00 Adiantamento de controlada - Impostos Diferidos R$ 76.550,00 Plano benefício a empregado R$ 82.997,00 Depósitos Judiciais R$ 78.396,00 Contingências R$ 71.947,00 Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 29.490,00 Outros Créditos R$ 58.599,00 Outras obrigações R$ 16.824,00
Partic. Minoritária controlada R$ 1.816,00
Ativo Permanente R$ 1.743.342,00 Patrimônio Líquido R$ 2.223.649,00 Investimentos R$ 77.136,00 Capital social R$ 1.500.000,00 Imobilizado R$ 1.576.013,00 Reservas de Lucros R$ 738.417,00 Diferido R$ 90.193,00 Ações em tesouraria R$ (10.377,00) Lucros acumulados R$ (4.391,00)
TOTAL.: R$ 6.522.825,00 TOTAL.: R$ 6.522.825,00
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SADIA S/A CNPJ - 20.730.099/0001-94
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 4.666.649,00 Circulante R$ 2.202.245,00 Caixa e Bancos R$ 234.069,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.207.878,00 Aplic. Financeiras R$ 2.187.406,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 9.077,00 Val. Rec. contratos futuros R$ 26.357,00 Fornecedores R$ 503.285,00 Contas rec. de clientes R$ 678.598,00 Adiantamentos a controlada - Estoques R$ 1.084.454,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 112.433,00 Impostos a compensar R$ 169.347,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 63.349,00 Impostos Diferidos R$ 56.509,00 Dividendos a Distribuir R$ 59.420,00 Outros Créditos R$ 229.909,00 Partic.de empregados resultados R$ 45.776,00 Impostos Diferidos R$ 18.355,00 Outras obrigações R$ 182.672,00
Ativo R. L. P. R$ 520.676,00 Exigível a L. P. R$ 2.914.784,00 Aplicações Financeiras R$ 129.127,00 Financiamentos R$ 2.677.542,00 Impostos a compensar R$ 162.229,00 Adiantamento de controlada - Impostos Diferidos R$ 83.243,00 Plano benefício a empregados R$ 96.178,00 Depósitos Judiciais R$ 46.968,00 Contingências R$ 44.765,00 Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 76.369,00 Outros Créditos R$ 99.109,00 Outras obrigações R$ 19.930,00
Partic. Minoritária controlada R$ 964,00
Ativo Permanente R$ 2.389.026,00 Patrimônio Líquido R$ 2.458.358,00 Investimentos R$ 55.588,00 Capital social R$ 1.500.000,00 Imobilizado R$ 2.199.399,00 Reserva de capital R$ 5,00 Diferido R$ 134.039,00 Reservas de Lucros R$ 999.430,00 Ações em tesouraria R$ (33.341,00) Lucros acumulados R$ (7.736,00)
TOTAL.: R$ 7.576.351,00 TOTAL.: R$ 7.576.351,00
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004
Índice de Liquidez 2004 2005 2006 L. G. 1,15 1,11 1,01 L. C. 1,49 1,84 2,11 L. S. 1,09 1,42 1,62 L. I. 0,79 1,09 1,09
Índice de Rentabilidade 2004 2005 2006 G. A. 1,1 1,12 0,9 M. L. 6,95 8,96 5,46 R. A. 7,66 10,1 4,95 R. P. L. 24,68 29,48 15,26
Estrutura de Capital 2004 2005 2006 P. C. T. 222,03 191,86 208,06 C. E. 67,79 55,77 43,03 I. P. L. 66,64 78,33 97,14 I. R. Ñ. C. 38,85 42,37 44,45
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ANÁLISE PELO ÍNDICE DE LIQUIDEZ
LIQUIDEZ GERAL Apesar do Ativo Circulante (A.C.) e Ativo Realizável a Longo Prazo (A.R.L.P.) ter apresentado um aumento de aproximadamente 4% em 2004/2005, fazendo com que a Liquidez Geral (L.G.) diminuísse, foi ocasionada pelo crescimento excessivo do Passivo Circulante (P.C.) mais o Passivo Exigível a Longo Prazo (P.E.L.P.) em 8% neste mesmo período. Podendo ainda observar que a conta do passivo que gerou esse aumento foi a (P.E.L.P.), ou seja, as dívidas com Longo Prazo. 2004/2005: Diminuiu em (3,47) de 2004/2006 podemos usar o mesmo raciocinou, porém, em menor proporção com as mesmas contas.
LIQUIDEZ CORRENTE Analisando os anos de 2004 para 2005, a análise horizontal e vertical da liquidez corrente teve um crescimento nesse período em 9% no ativo circulante, mais especificamente na conta do Disponível em 22,5% aproximadamente e pelo do Passivo Circulante em 11%, precisamente na conta de Valores a Pagar em 14%, ou seja, em 2004 era R$ 2.188.679,00 e 2005 passou a ser R$1.885.817,00. Em relação a 2004 para 2006 o Ativo Circulante aumentou em 116% justamente na mesma conta do Disponível em 31%, já o Passivo Circulante continuou a diminuir em 17%, inclusive na conta de Valores a Pagar em 22% que em 2004 era R$2.188.679,00 e apresentou em 2006 o valor R$1.698.960,00.
LIQUIDEZ SECA Para ocorrer o aumento de 2004 para 2005 teve que acontecer dois fatos: o aumento do Ativo Circulante menos o Estoque e a diminuição do Passivo Circulante respectivamente em 15% e 11%. O motivo pelo qual a Liquidez Seca aumentou em 14% no ano de 2004 para 2005 foi ocasionado pelo aumento do Ativo Circulante (A.C.) o aumento do Estoque e a diminuição do Passivo Circulante (P.C.).
LIQUIDEZ IMEDIATA Após analisar o índice da Liquidez Imediata (L.I.) comprovou-se que a diminuição do Passivo Circulante (P.C.) em 11% e o aumento do Disponível de 22% constou um crescimento de 38% do índice de Liquidez Imediata (L.I.) no ano de 2004 para 2005, já no período de 2004 para 2006 foi analisado que esse aumento foi de 14% no Disponível e no Passivo Circulante (P.C.) que teve uma diminuição de 18%.
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ANÁLISE PELO ÍNDICE DE RENTABILIDADE
GIRO DO ATIVO Após a análise do Giro do Ativo (G.A.), ocorreu um aumento de 16% nas Vendas, e um aumento de apenas 1,8% no período de 2004 para 2005, o que ocasionou também um aumento de 13% do Ativo. Já no período de 2004 para 2006 houve um aumento de 9% nas Vendas e um crescimento de 32% no Ativo e com isso gerou um decréscimo no Giro do Ativo (G.A.), pois o aumento do Ativo pesou mais que o aumento das Vendas.
MARGEM LÍQUIDA No período 2004 para 2005 houve um crescimento de quase 50% do Lucro Líquido (L.L.) onde o índice da MARGEM LÍQUIDA (M.L.) o motivo pelo qual fez com quer o Lucro Líquido aumentar-se fio as Vendas da Empresa que evoluiu em 16,02%. Já no período de 2004 para 2006 o fator limitante que fez com quer a Margem Líquida (M.L.) sofresse uma baixa, foi à diminuição do Lucro Líquido em 14,4% acarretando um decréscimo de 21,44% na Margem Liquida (M.L.).
RENTABILIDADE DO ATIVO No período de 2004 para 2005 idem a análise anterior (M.L.). Já em 2004 para 2006, o Lucro Líquido da Empresa diminuiu em 14,4% nesse período, essa queda foi em relação às Vendas na Empresa em 9,02% em comparação com o ano de 2005, essa baixa determinou com que a Rentabilidade do Ativo diminuir-se em aproximadamente 36%.
RENTABILIDADE DO PL Em 2004 para 2005 o aumento do Lucro Líquido (L.L.) já mencionado nos índices anteriores como já vimos, foi ele quem contribuiu diretamente para o crescimento de 19,45% da Rentabilidade do PL (R.P.L.). Em 2004 para 2006 podemos tomar como base o acontecido no índice analisado anteriormente.
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ANÁLISE PELA ESTRUTURA DE CAPITAL
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS Apesar do aumento em 8% no Capital de Terceiros (P.C. + E.L.P.) no ano de 2004 para 2005, o índice apresentou um decréscimo de 13,59% o motivo pelo qual ocorreu isso foi o crescimento de 25% do PL no mesmo período. No período de 2004 para 2006 acompanhando o raciocínio do período vemos que apesar do crescimento do Capital de Terceiros em 29,6% o que pesou foi o crescimento do PL, de 38,31% gerando um decréscimo de 6,3% no índice.
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO A diminuição do PL que representa 31,5% do total do passivo circulante de 2004 em 11,02%, que gerou na queda de 17,8% do índice. Em 2004 para 2006 foi o mesmo motivo, porém, em proporções menores que houve no ano de 2006 em relação ao decréscimo de 36,5% no índice.
IMOBILIZAÇÃO DO PL Em 2004 para 2005 o motivo pelo qual houve um acréscimo de 17,5% foi o aumento do Ativo Permanente em 47,1% que por sua vez foi o responsável do aumento excessivo de 300% na conta de investimento. Já no período de 2004 para 2005 por sua vez o que acarretou o aumento de mais de 45% no índice (I.P.L.) foi o aumento de 100% no geral do Ativo Permanente que foi o reflexo de outros aumentos nas contas do P.L.
IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS Ñ-CORRENTES Devido ao aumento do Ativo Permanente de 2004 para 2005 que gerou em aproximadamente um percentual de 9% no índice, passando de 38,85% para 42,37%. Em 2004 para 2006 o que aconteceu foi que o Ativo Permanente aumentou em mais ou menos (+/-) 100% e fez com que também aumentar-se o índice (I.R.Ñ.C.) de 38,85% para 44,45%.
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ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS
PMRE= E * 360 CMV
2004 2005 PMRE= 1.064.671,00 * 360 = 86 dias PMRE= 992.490,00 * 360 = 67 dias 4.462.269,00 5.311.062,00
A Sadia que está no mercado desde 1944, a Empresa tem se firmado com um dos maiores nomes no setor agroindustrial e na produção de alimentos, contribuindo para a qualidade de vida, o crescimento e a felicidade das pessoas. Em 2004 a Empresa Sadia tem 61 dias para renovar o seu Estoque e 107 dias para Receber as Vendas, porém, ela tem 79 dias para efetuar o pagamento das compras, pois nesse ano a Empresa não está indo bem em relação às operações com mercadorias. Em 2005 a Empresa Sadia tem 49 dias para renovar o seu Estoque e 88 dias para Receber as Vendas, no entanto a Empresa tem 64 dias para efetuar o Pagamento das Compras, cabe a Empresa analisar as suas condições, pois ela tem que efetuar os pagamento das Compras mesmo antes de recebe-las, pois também não está indo bem em relação às operações com mercadorias. Em 2006 a Empresa Sadia tem 57 dias para renovar o Estoque e 118 dias para receber as Vendas e/ou tem 99 dias para efetuar o pagamento das Compras, pois nesse período a empresa sadia também não está bem logo ela tem que pagar as o valor das compras mesmo antes de receber o valor das vendas. A Empresa Sadia nesses três anos concedeu aos seus credores maior credibilidade no pagamento das mercadorias, pois esse tipo de credito não é bom para empresa por quer ela vem efetuando sempre o pagamento das compras mesmo antes de receber as vendas. Por ser uma grande distribuidora alimentícia e tendo a capacidade de sempre cumprir com suas obrigações sempre soube administrar as suas operações de compra e venda não é à toa que está no mercado desde 1944, lançando sempre novos produtos para inovar o sabor alimentício de cada consumidor.
INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado com dados da INFAN – INDÚSTRIA QUIMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A. As informações foram elaboradas com base nos Balanços e nas DRE dos anos de 2005, 2006 e 2007. O objetivo é através de esses dados fazer análises verticais e horizontais, e dos indicadores econômico - financeiro evidenciando os fatos ocorridos e os resultados obtidos pela empresa com o intuito de buscar soluções que melhorem os esses resultados. A seguir um breve histórico dessa entidade que é conhecida no mercado como laboratórios HEBROM.
O Hebrom® foi fundado em 1990 por um grupo de executivos da Indústria Farmacêutica, liderado por Josimar Henrique da Silva.
A Hebron® foi fundada em 1990 com o objetivo de produzir medicamentos utilizando duas grandes riquezas nacionais: a matéria-prima, proveniente dos nossos recursos naturais, e o potencial científico e tecnológico, disponível nas Universidades e Institutos de Pesquisa brasileiros. A criação da Hebron® inaugurou uma nova mentalidade no Brasil. Mostrou a importância da Biodiversidade para produção de medicamentos e no desenvolvimento de produtos em parceria com Institutos de Pesquisa e Universidades brasileiras. Mensalmente, 38.410 médicos são visitados pelos propagandistas, em 950 cidades do Brasil. Os medicamentos da Hebron estão presentes em 1.873 cidades no país. A Hebron atua no mercado externo com uma filial no Peru e exporta para mais três países. Possui 135 itens de medicamentos em 13 especialidades médicas, destacando-se: Pediatria, Clínica Médica, Ginecologia e Cardiologia. Pesquisa e desenvolvimento de produtos Mantém estreita cooperação com as Universidades Federais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, e com as Universidades Estaduais: USP, UNICAMP e UPE. Desenvolve projeto na Inglaterra e mantém estreita relação com a Universidade de Farmácia do Porto – Portugal. Já interagiu também com outros grandes núcleos,entre eles um dos maiores centros de pesquisa fitoquímica do mundo, em Lousanne – Suíça, e com o Hospital de Nova York, onde tem um medicamento sendo submetido a testes preliminares.
RELATORIOS DOS INDICES DA EMPRESA - INFAN INDUSTRIA QUIMICA FARMACEUTICA NACIONAL S/A.
Índice de Liquidez.
Liquidez Geral - Teve o acréscimo de 2005 para 2006 em 33% devido a conta de Valores a receber que cresceu para 150,27%, já no ano de 2005 para 2007 o índice teve o mesmo crescimento, embora a conta valores a receber tenha ido para 126,95% porém a explicação para o índice ter o mesmo crescimento de 2006 está na conta Obrigações Tributos a recolher que decaiu para 50,62%. Liquidez Corrente e Liquidez Seca - Os índices caíram nos anos de 2005 para 2006 sendo 16,32% na liquidez corrente e 8,97% na liquidez seca devido a um aumento na conta Obrigações Tributos a Recolher que dobrou passando a ser 201,15%. Já nos anos de 2005 para 2007 os índices de liquidez corrente e seca aumentaram na ordem de 41% e 50% respectivamente, devido a uma queda percentual brusca na conta obrigações tributos a recolher que caiu para 50,62%. Liquidez Imediata – O índice quadriplicou devido a dois motivos: um aumento nas disponibilidades de 248,99% e uma diminuição na conta já mencionada obrigações tributos a recolher.
Índices de Rentabilidade. Giro do Ativo – no ano de 2005 para 2006 o giro do ativo teve um aumento em 22% devido a um crescimento nas vendas chegando 124,70 %. De 2005 para 2007 o giro aumentou 39,6% pelo motivo do aumento de vendas indo para 127,89 % com uma diminuição do ativo em 8% contribuindo para esse crescimento. Margem Liquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido – os índices ML, RA e RPL nos anos de 2005 para 2006 tiveram um aumento percentual. Sendo um ponto percentual no ML e RA e vinte oito pontos no RPL. Aumento este provocado por um crescimento na ordem de 156,97% no lucro liquido. De 2005 para 2007 houve uma diminuição brusca dos índices ML, RA e RPL. Nesse caso ocorreu o inverso de 2006 onde os índices despencaram devido a diminuição do lucro liquido que passou a ser de 3,13%.
Índices de Estrutura de Capitais Participação de Capitais de Terceiros – o PCT mostra que o capital de terceiros da empresa, em 2005 é dezesseis vezes o valor dos seus recursos próprios e em 2006 passou a ser de vinte vezes o valor do PL devido ao aumento da conta obrigações de tributos a recolher que dobrou chegando aos 201,15%. Em 2007 ele manteve praticamente o mesmo índice de 2005. Composição do Endividamento – A composição do endividamento em 2005 esta focada em uma parcela maior do exigível a longo prazo, porém o aumento do índice na composição do endividamento em 2006 esta justificada pelo aumento da conta obrigações tributos a recolher que praticamente dobrou passando a ser 201,15%. De 2005 para 2007 houve uma diminuição irrelevante nos índices. Imobilização do Patrimônio Líquido – O IPL mostra que em 2005 a empresa tem doze vezes o valor do patrimônio liquido aplicado no permanente e em 2006 ela passa a ter treze vezes o valor da aplicação, devido a diminuição do PL na conta capital social que passou 1,99%. Comparando 2005 à 2007 há uma diminuição no índice ele passa a ter apenas dez vezes o valor do PL aplicado no permanente devido a diminuição na conta de imobilizado que passou a ser 81,17%. Imobilização dos Recursos não Correntes – A imobilização do IRNC vem caindo de 2005 para 2006 e 2005 para 2007 em percentuais semelhantes devido a uma diminuição do imobilizado que decresceu indo para 90,39% e 81,17% respectivamente.
Os dados apresentados até o momento mostram que a empresa citada apresenta em suas demonstrações grandes variações nos seus índices. Nos índices de liquidez a conta que mais influenciou numa variação negativa foi a conta de obrigações tributos a recolher no ano de 2006 e positiva em 2007. Os índices de rentabilidade tiveram uma influencia positiva nos anos de 2005 para 2006 devido a conta de lucros. Em 2007 essa mesma conta teve uma influência negativa. Os índices de estrutura de capitais tiveram influencia de duas contas obrigações tributos a recolher e imobilizado. Tributos a recolher influenciaram de maneira negativa 2005 para 2006 e positiva de 2005 para 2007 nos índices de participação de capital de terceiros e composição do endividamento pois quanto menor o índice melhor.Já no imobilizado nos anos de 2005 e 2006 influenciou negativamente na imobilização do PL e positivamente em 2007. O imobilizado teve influencia positiva de 2005 a 2006 e 2005 a 2007 no índice de imobilização de recursos não correntes, pois quanto menor o índice melhor. ÍNDICE DE PRAZOS MÉDIOS As tabelas com os índices de prazo médio mostram que na IFAN no ano de 2005, as compras eram pagas em 30 dias, as vendas realizadas em 53 dias e só recebia após 83 dias. Isso revela o seu ciclo financeiro que ela irá precisar de dinheiro para suas operações durante o tempo de 106 dias que é o prazo para recebimento dos seus direitos adquiridos nas vendas. O NCG (Necessidade de capital de giro) mostra que a mesma precisa de R$ 56.726,44 ao dia para manter suas rotinas operacionais financeiras. 2005 COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 30 53 136
CF=
30 106 dias
Em 2006, ela paga sua obrigações em 37 dias, vende em 49 e só recebe após 98 dias, portanto um ciclo financeiro de 110 dias e uma NCG diária de R$ 73.434,00. 2006 COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 37 49 147
CF=
37 110 dias
No ano de 2007 a entidade paga suas obrigações em 24 dias, vende em 44 e 77 dias depois recebi seus direitos sobre as vendas. Por tanto, o período que ela precisa de dinheiro para se sustentar é de 97 dias prazo que ela aguarda o recebimento das vendas. Seu NCG diário e R$ 56.868,09 2007 COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 24 44 121
CF=
24 97 dias
Fazendo uma análise dos três anos percebemos que o pior ano foi o de 2006, pois nesse ano a empresa precisou de mais dinheiro ao dia e por mais tempo que os demais. O ano de 2007 embora tenha tido uma necessidade de dinheiro diário aproximadamente igual ao ano de 2005, foi o melhor ano tendo em vista que precisou de dinheiro por menos tempo. Chegamos a um ponto interessante. Essa empresa conseguiu bons resultados em seus índices de atividades no ano de 2007 em comparação com 2005 pois sua necessidade diária de dinheiro é aproximadamente igual a 2005 só que precisará de dinheiro por menos tempo. Percebe – se que o bom para essa empresa é conseguir resultados bons como em algumas contas no caso da conta obrigações tributos a recolher em 2007 e melhorar outras como a de lucro que vinha bem nos anos de 2005 e 2006, porém devido ao aumento das contas de custo e despesas operacionais e não operacionais teve uma queda muito grande. Com um melhor resultado nas contas de obrigações para com terceiro, lucros, e o investimento em seu imobilizado, pois é uma empresa que precisa de um bom maquinário para produção de remédios, ela conseguirá melhorar os resultados apresentados no presente trabalho.
Bibliografia Morante, Antônio Salvador. Análises das demonstrações financeiras. SÃO PAULO: Atlas, 2007 WWW.Infan.com.br
Apresentação......................................................................................................................02 1 – Informações Gerais...........................................................................................03 2 - Balanço Patrimonial...........................................................................................04 e 05 3 - Demonstração do Resultado do Exercício.........................................................06 e 07 4 - Relatório de Analise Financeira.........................................................................08 4.1- Balanço Patrimonial (AV e AH)........................................................08 4.2- Demonstração do Resultado do Exercício (AV e AH).......................08 4.3- Índices Econômico-financeiros.........................................................09 a. Liquidez...................................................................................10 b. Estrutura de Capitais...............................................................10 e 11 c. Rentabilidade...........................................................................11 4.4- Analise das Compras e Vendas..........................................................12 a. Prazos médios Equivalentes..................................................................12 b. Necessidade de Capital de Giro e Ciclo Financeiro...............................12 e 13 4.5- Conclusão..........................................................................................13 5 – Apêndice.............................................................................................................13 e 14 6 – Bibliografia................................................................................................15
Apresentação
Essa análise objetiva, auxiliar a evidenciar a situação econômica e financeira da siderúrgica da Gerdau S.A., entre os anos 2005 e 2007. Sendo seu estudo necessário para demonstrar com clareza seu desenvolvimento e comportamento no mercado. Esse estudo foi elaborado, de forma que mostra uma compreensão melhor no que ocorre nas suas demonstrações. Utilizando gráficos e tabelas, que auxiliar a sua interpretação.
1 - Informações Gerais
O Grupo Gerdau é um dos agentes do processo de consolidação da siderurgia mundial. É o 13º maior produtor de aço do mundo e líder no segmento de aços longos nas Américas. Há mais de um século, começou a traçar sua rota de expansão e hoje está presente em 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Índia, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Seus produtos, comercializados para os cinco continentes, atendem os setores da construção civil, indústria e agropecuária. Estão presentes no dia-a-dia das pessoas nas mais diversas formas: integram a estrutura de residências, shopping center, hospitais, pontes e hidrelétricas, fazem parte de torres de transmissão de energia e telefonia, são matérias-prima de peças de automóveis e participam do trabalho no campo. FONTE (Gerdau.com)
2005 2006 2007 Valor Part. De Capital de Terc. 115,76% 122,69% 149,23% 2005 93.447 Composição de Endivid. 35,69% 35,57% 26,52% 2006 120.329 Imobilização do *PL 87,44% 101,06% 141,76% 2007 136.992 Imob. Recursos ñ Corrente 50,13% 56,44% 67,62%
* PL - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PRAZOS MÉDIOS EQUIVALENTE
2005 2006 2007 Prazo M. Renovação Estoque 67 71 71 Prazo M. Receb. Das Vendas 35 40 37 Prazo M. Pagam. De Compras 28 33 31
A – Índice de Liquidez
Analisando a condição de pagamento de suas divídas, a GERDAU S.A. demonstra no ano de 2005, uma situação favorável, em relação ao índice de liquidez geral, onde apresenta uma boa capacidade de pagamento. De forma que a empresa paga todo seus credores e ainda sobra 0,11%. O mesmo não acontece nos anos de 2006 e 2007, por motivo que a conta financiamento a longo prazo, vem aumentando. Chegando em 2006 um acréscimo de 24% e em 2007 em torno de 134%. O resultado dos índice de liquidez corrente, é considerado bom, pois passa dos 2%, mais vem diminuindo ao longo dos anos de 2006 e 2007, por motivo da conta financiamento a curto prazo, isso indica que a empresa vem perdendo sua competência de pagamento em curto prazo. Observando o índice de liquidez seca, percebe-se que esse índice também vem diminuindo, ao passar dos anos, pelo mesmo motivo da liquidez corrente. Diferentemente dos outros índices, a liquidez imediata, no ano de 2007 teve um aumento, por motivo da conta disponível, em relação as obrigações em curto prazo, aumento esse considerável de aproximadamente 71%.
B – Estruturação de Capital
Observando o gráfico acima, percebe-se, que teve um aumento no índice de part. De capital de terceiro nos anos de 2006 e 2007, por motivo do crescimento na conta exigível a longo prazo, que teve simultaneamente 49% e 142% . Isso que dizer que a empresa vem recorrendo a recursos de terceiros. Pelo mesmo motivo a composição de endividamento, está diminuindo nos anos de 2006 e 2007, isso sugere, que a empresa está tendo um compromisso maior com terceiros ao longo prazo, que a curto prazo. Tomando por base o ano de 2005, a Imobilização do PL e Imobilização dos Recursos Não Correntes mostra um crescimento nos anos de 2006 e 2007. Por motivo do ativo permanente, que aumentou respectivamente 62% e 166%. Isso indica que a empresa vem utilizando tanto recursos próprios como recursos de terceiros, para investir no seu ativo permanente.
C – Rentabilidade
Verificando o índice do giro do ativo, ele vem diminuindo nos anos de 2006 e 2007, por causa da conta do imobilizado, que teve um aumento de 54% e 94%, respectivamente. Compreendo-se que a empresa está utilizando parte de sua receita de vendas, para investir em sua estrutura. Na margem líquida, a empresa demonstra um crescimento nos anos 2006 e 2007, por motivo da conta lucro líquido, com uma participação respectivamente de 53% e 55% ,em relação as vendas. Isso indica que a empresa está tendo um retorno nesses anos. A razão pela qual a rentabilidade do ativo e a rentabilidade do PL no ano de 2005 para 2006 terem crescido foi o aumento considerável de 53% do lucro líquido. Ao contrário do ano 2007, que a rentabilidade do ativo diminuiu, por motivo do crescimento do imobilizado. E a rentabilidade do PL, que teve seu decréscimo nesse ano, por causa do aumento do capital social chegando em torno de 59%.
4.4 - Análise das Compras e Vendas
A – Prazos Médios Equivalentes
De acordo com o gráfico acima, segundo os índices de prazos médios, entende-se que atividade operacional da empresa vem mantendo-se equivalente no decorrer dos anos. Isso indica que a empresa continua levando para os 3 anos aproximadamente o mesmo tempo. Em média de 70 dias para venda de seus produtos, 37 dias para o recebimento de suas vendas e 31 dias para o pagamento aos seus fornecedores.
B – Necessidade de Capital de Giro e Ciclo Financeiro
A empresa demonstra ao passar dos anos um crescimento na sua necessidade de capital de giro e de dias no ciclo financeiro. Analisando junto com os índices de prazos médios, percebe-se que a empresa tem uma grande dificuldade de venda, por motivo que seus produtos serem industrializado, e necessitem oferecer mais prazos para seus clientes, onde não receber o mesmo tratamento pelos seus fornecedores. Com isso a empresa passar mais tempo precisando de capital de giro, com relação aos dias do ciclo financeiro.
4.5 – Conclusão Conclui–se que a empresa, embora venha aumentando suas obrigações com terceiros, obtendo com isso financiamento e enfraquecendo a sua capacidade de pagamento, a empresa demonstra uma alta no que diz respeito a rentabilidade. Crescimento esse motivado por investimentos, tanto no setor de máquinas, como ao adquirir empresa fora do país. Por causa desses investimentos, no ano de 2007, a empresa teve um acréscimo no seu faturamento de 43% e no seu lucro líquido que ficou com 55%, onde pode ser observado na DRE. Com consequência desse aumento no faturamento, a empresa mostra um bom desempenho, nessa atividade de indústria siderúrgica.
5 - Apêndice
FÓRMULAS OBS. CMV = EI+C-EF C = -EI+EF+CMV PMRE = ESTOQUES X 360 CMV 2005 C = 15.301.848 PMRV = DUPLIC.R X 360 VENDAS 2006 C = 20.073.502 PMPC = FORNEC X 360 COMPRAS 2007 C = 24.135.323
2005 Dias CÍRCULO FINANCEIRO PMRE = 4.018.629 X 360 = 93 15.519.861 CF 2005= 67 + 35 -28 74 Dias
PMRV = 2.059.806 X 360 = 35 CF 2006 = 71 + 40 - 33 78 Dias 21.412.343 CF 2007 = 71 + 37 - 31 77 Dias PMPC = 1.675.464 X 360 = 39 15.301.848 2006 NECESSIDADE CAPITAL DE GIRO PMRE = 5.052.865 X 360 = 96 19.039.266 NCG 2005= 74 x 21412343 + 2513644= 6915070 360 PMRV = 2.842.568 X 360 = 40 25.883.911 NCG 2006= 78 x 25883911 + 3777471= 9385652 360 PMPC = 2.413.949 X 360 = 43 20.073.502 NCG 2007 = 77 x 30613528 + 4000514 = 10548407 2007 360 PMRE = 6.056.661 X 360 = 94 23.131.527 CÁLCULO DE NCG DIÁRIA 2005 = 6915070= 93447 PMRV = 3.172.316 X 360 = 37 74 30.613.528 2006= 9385652= 120329 PMPC = 2.586.634 X 360 = 39 78 24.135.323 2007=10548407=136992 77
PMREeq = PMRE X CMV PMPC eq= pmpc x c V v 2005 2005 PMREeq = 93 X 15519861 67 Dias PMPC eq= 39 x 15301848 28 Dias 21412343 21412343 2006 2006 PMREeq = 96 X 19039266 71 Dias PMPC eq= 43 x 20073502 33 Dias 25883911 25883911 2007 2007 PMREeq = 94 X 23131527 71 Dias PMPC eq= 39 x 24135323 31 Dias 30613528 30613528
6 – Bibliografia
HTTP://www.gerdau.com, acessado no dia 15/08/2008 Morante, Antonio salvador; Análise das Demonstrações Financeiras.
3 comentários:
ANÁLISE
DE
BALANÇO
DA
SADIA S/A
Faculdade de ciências humanas - ESUDA
Prof.º: Sóstenes Cruz.
Aluno: Jackson Bruno da Silva.
Matrícula: 05061826
Graduando: Ciências Contábeis.
Período: 6º
Turno: noite
Sala: 308
RECIFE/2008
Dedicatórias
A Dayana, minha namorada, que me faz acreditar, dia após dia, que há felicidade neste mundo!
A Bernadete, minha mãe querida, minha eterna professora das lições mais belas que há nesta vida!
A José, meu pai, meu modelo de otimismo, de fé e de doação!
Jackson Bruno
RECIFE/2008
Agradecimentos
A Deus, nosso Senhor, por seu amor, por sua fidelidade, pelo dom da vida e pelas oportunidades todas que nos concede!
Ao Prof.º Sóstenes Cruz, pela sempre competente coordenação, oportunidade e o espaço concedido para realizar essa trabalho!
Ao Curso preparatório de Ciências Contábeis no Estado de Pernambuco!
A todos os nossos familiares, pela inestimável compreensão, em face de tantas horas de ausência, que passamos à frente de um micro.
RECIFE/2008
SUMÁRIO
1. História da Sadia.................................................................................. 4
2. Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2004.................................... 7
2.1Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2005.......................................... 8
2.2Balanço Patrimonial da Sadia em 31-12-2006.......................................... 9
3. Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2004...........................10
3.2Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2005................................ 11
3.3 Demonstração do Resultado “DRE” em 31-12-2006.......................... 12
4. Balanço Patrimonial Padronizado – 2004/2005/2006...........................13
5. Demonstração do Resultado Padronizado – 2004/2005/2006.............. 14
a. Índice de Liquidez........................................................... 14
b. Índice de Rentabilidade................................................... 14
c. Estrutura de Capital......................................................... 14
6. Análise Pelo Índice de Liquidez.......................................................... 15
7. Análise Pelo Índice de Rentabilidade.................................................. 16
8. Análise Pela Estrutura de Capital........................................................ 17
9. Índices de Prazos Médios.................................................................... 18
10. Índices de Prazos Médios.................................................................... 19
11. Índices de Prazos Médios.................................................................... 21
12. Ciclo Financeiro...................................................................................22
13. Necessidade de Capital de Giro.......................................................... 23
14. Conclusão........................................................................................... 24
RECIFE/2008
HISTÓRIA DA SADIA
A Sadia foi fundada em 07 de julho de 1944, por Attílio Francisco Xavier Fontana em Concórdia, cidade encravada no Oeste de Santa Catarina. A razão social surgiu a partir do nome anterior (S.A. Indústria e Comércio Concórdia), -SA e a última sílaba da palavra Concórdia – DIA, surgindo assim, aquela que se tornaria uma marca nacional e internacionalmente conhecida dos produtos alimentícios industrializados. Desde a sua fundação, a empresa tem se firmado com um dos maiores nomes no setor agroindustrial e na produção de alimentos. Na missão da Sadia está claro seu objetivo primordial de produzir e comercializar alimentos, contribuindo para a qualidade de vida, o crescimento e a felicidade das pessoas.
Já no final dos anos 40, produtos como a farinha de trigo, banha, lingüiça e salame começaram a levar a marca Sadia cada vez mais longe, vencendo com dificuldade os atoleiros das estradas e a lentidão dos trens. Outro desafio era transportar um grande volume de produtos frescais até a região Sudeste, especialmente para o Estado de São Paulo. A solução foi inovadora: a Sadia passou a transportar esses produtos por avião, já a partir de 1952. O slogan da época ficou famoso: "Pelo ar, para o seu lar". Os produtos Sadia passaram a ser associados com uma imagem de sofisticação e avanço tecnológico.
O grande avanço da industrialização brasileira nos anos 50 acelerava a urbanização e começava a mudar os padrões de consumo alimentar urbano. A cidade de São Paulo já era uma metrópole, e a Sadia, sintonizada com esse novo cenário, passou a investir no aprimoramento da matéria-prima e dos processos de produção para atender cada vez melhor a população brasileira. Também nessa década, a Sadia inaugura a segunda fábrica do grupo, a do Moinho da Lapa, em São Paulo.
Nos anos 60 veio o grande salto. A Sadia institucionaliza o Departamento de Fomento Agropecuário e introduz a avicultura integrada em Concórdia em 1961, repetindo o sucesso da suinocultura integrada, já implantada na década de 50.
Em 1968, o abate anual de frangos supera um milhão de unidades, a Sadia começa a reverter a crença do brasileiro que "galinha é comida de doente". Ao mesmo tempo, a empresa inicia os primeiros abates de peru, em Concórdia, uma experiência que deu certo e fez do peru um grande carro-chefe entre os produtos da empresa. Sempre se antecipando à expectativa dos consumidores por maior praticidade na cozinha, a Sadia passa a produzir, em 1969, produtos semi-prontos congelados. O kibe, o Hambúrguer e as Almôndegas foram sucessos instantâneos.
4
A empresa inaugura os anos 70 com grande diversidade de operações. Sua imagem de qualidade e pureza passa a ter um mensageiro inesquecível, a partir da criação do personagem Lequetreque. A imagem do frango surgia, primeiro, em desenhos animados, tomando um banho refrescante antes de ir para a mesa do consumidor. Com o passar do tempo, o personagem Sadia se transformou em um ídolo com forte carisma, presente em grande parte das campanhas publicitárias da marca.
A figura simpática e alegre da Sadia revelava também o vigor de uma empresa que não parava de crescer e de diversificar os seus negócios. Na década de 70, a Sadia começa a exportar para o Oriente Médio e Europa e implanta em Faxinal dos Guedes, Santa Catarina, um Centro de Pesquisa de Genética Animal e Biotecnologia, hoje o maior da América Latina em desenvolvimento genético de suínos.
Mais uma vez, a Sadia entende os anseios do consumidor brasileiro. Nos anos 80, ele é ainda mais sofisticado e está sempre em busca de novas alternativas de alimentos práticos e rápidos, como a Linha Pratice Line, de empanados semi-prontos congelados à base de carne de frango, que foi lançada pela Sadia em 1984. A novidade foi um sucesso de vendas no País.
A Sadia continua a demonstrar a sua força empreendedora e seu espírito inovador. Quando surgiram no Brasil os primeiros movimentos em defesa do consumidor, a empresa lança o Serviço de Informação ao Consumidor Sadia, que inicia suas operações em 1982, nove anos antes da vigência do Código Nacional de Defesa do Consumidor, aproximando-se ainda mais de seus consumidores.
A mesma qualidade que conquista o gosto do brasileiro é aprovada no exterior. Gradualmente as exportações aumentam e já em 1980 ultrapassam os US$ 100 milhões. Em 1985, a Sadia já era a maior exportadora brasileira de frango para o Japão.
Estruturada para ser uma empresa sintonizada com a modernidade, a Sadia vem provando nos últimos anos a sua capacidade de criar e se renovar.
Um dos lançamentos mais marcantes dos anos 90 foi o da Linha Todo Sabor de pratos prontos congelados, que tem como principal ingrediente a mais alta tecnologia de produção. Com essa total identificação com o consumidor contemporâneo, a marca ganha cada dia maior presença na mesa do brasileiro.
Desde 1997, a Sadia lançou mais de 70 novos produtos, entrando em segmentos totalmente inéditos para a empresa, como as das linhas 7 mares, Salgadinhos, Empanados Recheados, Pizzaria e Massas Frescas. Para produzir as pizzas congeladas e as massas, a Sadia foi em busca de tecnologia de ponta e implantou, em 1998, uma nova fábrica em Ponta Grossa, no Estado do Paraná.
5
Em 98, uma grande campanha publicitária traduz em um slogan Sensacional todo o sentimento da empresa em relação ao Brasil. A Sadia é o S do Nosso Brasil. Um S de sucesso, saúde, sorriso. Um S de sempre. De uma supersintonia com o gosto e os anseios dos consumidores de todo o nosso país, que enfrenta grandes desafios e confia no futuro.
Líder nacional em várias atividades, a Sadia é uma das grandes empresas brasileiras: possui 22 mil funcionários, 11 indústrias de grande porte e 19 filiais comerciais no Brasil, além de uma unidade comercial na Argentina e representações no Uruguai, Paraguai e Chile. Sua presença no exterior não se restringe ao continente latino-americano. A empresa também possui escritórios comerciais em Milão, Tóquio e Dubai - além de uma churrascaria em Pequim. Os produtos Sadia são distribuídos no mercado interno por 90 mil pontos-de-venda e exportados para 50 países.
A empresa, que sempre se destacou pela produção de alimentos derivados de carnes bovina, suína, de frango e de peru, nos últimos anos tem também acrescentado a seu perfil estratégico o incremento da produção de alimentos industrializados prontos e semi-prontos, feitos a partir de outras matérias-primas. A Sadia, sensível às necessidades do consumidor contemporâneo, passou a atuar cada vez mais na fabricação e distribuição de produtos industrializados, congelados e resfriados, de maior valor agregado e que oferecem maior facilidade e versatilidade de preparo.
A Sadia investe uma média de US$ 100 milhões por ano, e dos US$ 500 milhões previstos para o período de 1996 a 2000, mais da metade foi destinado à produção de alimentos industrializados.
No ano de 1998, o balanço consolidado da Sadia S.A. (pela Legislação Societária) registrou uma receita operacional bruta de R$ 2,65 bilhões, na qual o setor de industrializados respondeu pela maior parte do faturamento, com 45% do total, seguido pelo segmento de aves, com 33%. O lucro foi de R$ 171,3 milhões, 140,5% maior que o de 1997, configurando-se como o melhor resultado econômico-financeiro da empresa na década.
O processo de reestruturação societária da empresa foi concluído em 1998 e resultou, em julho daquele ano, na Sadia S.A., que concentra todas as atividades operacionais.
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SADIA S/A
CNPJ - 20.730.099/0001-94
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 3.997.303,00 Circulante R$ 2.676.333,00
Caixa e Bancos R$ 155.600,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.615.544,00
Aplic. Financeiras R$ 1.968.278,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 201.616,00
Val. Rec. contratos futuros R$ 196.061,00 Fornecedores R$ 487.654,00
Contas rec. de clientes R$ 349.605,00 Adiantamentos a controlada -
Estoques R$ 1.064.671,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 88.140,00
Impostos a compensar R$ 156.615,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 38.058,00
Impostos Diferidos R$ 38.823,00 Dividendos a Distribuir R$ 82.797,00
Outros Créditos R$ 67.650,00 Partic.de empregados resultados R$ 51.048,00
Impostos Diferidos -
Outras obrigações R$ 111.476,00
Ativo R. L. P. R$ 543.529,00 Exigível a L. P. R$ 1.271.476,00
Aplicações Financeiras R$ 282.247,00 Financiamentos R$ 1.101.830,00
Impostos a compensar R$ 87.186,00 Adiantamento de controlada -
Impostos Diferidos R$ 67.042,00 Plano benefícios empregados R$ 82.576,00
Depósitos Judiciais R$ 77.204,00 Contingências R$ 58.984,00
Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 11.723,00
Outros Créditos R$ 29.850,00 Outra obrigações R$ 16.363,00
Partic. Minoritária controlada R$ 160,00
Ativo Permanente R$ 1.184.985,00 Patrimônio Líquido R$ 1.777.848,00
Investimentos R$ 19.260,00 Capital social R$ 1.000.000,00
Imobilizado R$ 1.116.203,00 Reservas de Lucros R$ 767.441,00
Diferido R$ 49.522,00 Ações em tesouraria R$ (198,00)
Lucros acumulados R$ 10.605,00
TOTAL.: R$ 5.725.817,00 TOTAL.: R$ 5.725.817,00
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CNPJ - 20.730.099/0001-94
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 4.380.857,00 Circulante R$ 2.381.575,00
Caixa e Bancos R$ 196.306,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.384.667,00
Aplic. Financeiras R$ 2.402.326,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 10.702,00
Val. Rec. contratos futuros R$ 28.287,00 Fornecedores R$ 495.758,00
Contas rec. de clientes R$ 509.615,00 Adiantamentos controlados -
Estoques R$ 992.490,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 99.225,00
Impostos a compensar R$ 147.088,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 38.651,00
Impostos Diferidos R$ 29.494,00 Dividendos a Distribuir R$ 128.210,00
Outros Créditos R$ 75.251,00 Partic.de empregados resultados R$ 59.304,00
Impostos Diferidos R$ 3.321,00
Outras obrigações R$ 161.737,00
Ativo R. L. P. R$ 398.626,00 Exigível a L. P. R$ 1.915.785,00
Aplicações Financeiras R$ 65.057,00 Financiamentos R$ 1.714.527,00
Impostos a compensar R$ 120.024,00 Adiantamento de controlada -
Impostos Diferidos R$ 76.550,00 Plano benefício a empregado R$ 82.997,00
Depósitos Judiciais R$ 78.396,00 Contingências R$ 71.947,00
Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 29.490,00
Outros Créditos R$ 58.599,00 Outras obrigações R$ 16.824,00
Partic. Minoritária controlada R$ 1.816,00
Ativo Permanente R$ 1.743.342,00 Patrimônio Líquido R$ 2.223.649,00
Investimentos R$ 77.136,00 Capital social R$ 1.500.000,00
Imobilizado R$ 1.576.013,00 Reservas de Lucros R$ 738.417,00
Diferido R$ 90.193,00 Ações em tesouraria R$ (10.377,00)
Lucros acumulados R$ (4.391,00)
TOTAL.: R$ 6.522.825,00 TOTAL.: R$ 6.522.825,00
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BALANÇO PATRIMONIAL
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
ATIVO Valores PASSIVO Valores
Circulante R$ 4.666.649,00 Circulante R$ 2.202.245,00
Caixa e Bancos R$ 234.069,00 Empréstimos e Financ. R$ 1.207.878,00
Aplic. Financeiras R$ 2.187.406,00 Val. Pagar contratos futuros R$ 9.077,00
Val. Rec. contratos futuros R$ 26.357,00 Fornecedores R$ 503.285,00
Contas rec. de clientes R$ 678.598,00 Adiantamentos a controlada -
Estoques R$ 1.084.454,00 Salários, férias, encargos a pagar R$ 112.433,00
Impostos a compensar R$ 169.347,00 Impostos e contrib.a recolher R$ 63.349,00
Impostos Diferidos R$ 56.509,00 Dividendos a Distribuir R$ 59.420,00
Outros Créditos R$ 229.909,00 Partic.de empregados resultados R$ 45.776,00
Impostos Diferidos R$ 18.355,00
Outras obrigações R$ 182.672,00
Ativo R. L. P. R$ 520.676,00 Exigível a L. P. R$ 2.914.784,00
Aplicações Financeiras R$ 129.127,00 Financiamentos R$ 2.677.542,00
Impostos a compensar R$ 162.229,00 Adiantamento de controlada -
Impostos Diferidos R$ 83.243,00 Plano benefício a empregados R$ 96.178,00
Depósitos Judiciais R$ 46.968,00 Contingências R$ 44.765,00
Partes relacionadas - Impostos Diferidos R$ 76.369,00
Outros Créditos R$ 99.109,00 Outras obrigações R$ 19.930,00
Partic. Minoritária controlada R$ 964,00
Ativo Permanente R$ 2.389.026,00 Patrimônio Líquido R$ 2.458.358,00
Investimentos R$ 55.588,00 Capital social R$ 1.500.000,00
Imobilizado R$ 2.199.399,00 Reserva de capital R$ 5,00
Diferido R$ 134.039,00 Reservas de Lucros R$ 999.430,00
Ações em tesouraria R$ (33.341,00)
Lucros acumulados R$ (7.736,00)
TOTAL.: R$ 7.576.351,00 TOTAL.: R$ 7.576.351,00
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004
Receita Bruta de Vendas R$ 7.316.546,00
Mercado interno R$ 3.732.013,00
Mercado externo R$ 3.584.533,00
(-) Deduções da receita bruta R$ (1.009.073,00)
Receita Líquida de Vendas R$ 6.307.473,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos R$ (4.462.269,00)
Resultado Operacional Bruto R$ 1.845.204,00
(+/-)Despesas Operacional R$ (1.326.811,00)
(-) Despesas com Vendas R$ (1.145.413,00)
(-) Despesas Administrativas R$ (55.374,00)
(-) honorários de administradores R$ (12.923,00)
Outros resultados operacionais R$ 21.468,00
(-) Participações de empregados nos resultados R$ (51.234,00)
(-) Resultado financeiro líquido R$ (32.657,00)
(-) Resultado de equivalência patrimonial R$ (50.678,00)
Resultado Operacional Líquido R$ 518.393,00
(+/-)Resultado Ñ-Operacional R$ (6.842,00)
Resultado antes Impostos/Participações R$ 511.551,00
IR/CSLL do exercício R$ (32.304,00)
IR/CSLL diferidos R$ (40.374,00)
Lucro Líquido do Exercício R$ 438.873,00
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
Receita Bruta de Vendas R$ 8.327.999,00
Mercado interno R$ 4.251.675,00
Mercado externo R$ 4.076.324,00
(-) Deduções da receita bruta R$ (1.009.561,00)
Receita Líquida de Vendas R$ 7.318.438,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos R$ (5.311.062,00)
Resultado Operacional Bruto R$ 2.007.376,00
(+/-) Despesas Operacionais R$ (1.282.968,00)
(-) Despesas com Vendas R$ (1.234.138,00)
(-) Despesas Administrativas R$ (52.013,00)
(-) honorários de administradores R$ (13.714,00)
(-) Outros resultados operacionais R$ (6.643,00)
(-) Participações de empregados nos resultados R$ (60.034,00)
Resultado financeiro líquido R$ 235.973,00
(-) Resultado de equivalência patrimonial R$ (152.399,00)
Resultado Operacional Líquido R$ 724.408,00
(+/-) Resultado Ñ-Operacional R$ 4.612,00
Resultado antes Impostos/Participações R$ 729.020,00
IR/CSLL do exercício R$ (51.991,00)
IR/CSLL diferidos R$ (20.909,00)
Lucro Líquido do Exercício R$ 656.120,00
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SADIA S/A
CNPJ - 20.730.099/0001-94
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
Receita Bruta de Vendas R$ 7.940.480,00
Mercado interno R$ 4.482.017,00
Mercado externo R$ 3.458.463,00
(-) Deduções da receita bruta R$ (1.063.779,00)
Receita Líquida de Vendas R$ 6.876.701,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos R$ (5.185.217,00)
Resultado Operacional bruto R$ 1.691.484,00
(+/-)Despesas Operacional R$ (1.271.047,00)
(-) Despesas com Vendas R$ (1.286.994,00)
(-) Despesas Administrativas R$ (57.251,00)
(-) honorários de administradores R$ (14.011,00)
Outros resultados Operacionais R$ 58.877,00
(-) Participações de empregados nos resultados R$ (48.349,00)
Resultado financeiro líquido R$ 59.871,00
Resultado de equivalência patrimonial R$ 16.810,00
Resultado Operacional Líquido R$ 420.437,00
(+/-) Resultado Ñ-Operacional R$ (5.783,00)
Resultado antes Impostos/Participações R$ 414.654,00
IR/CSLL do exercício R$ (10.967,00)
IR/CSLL diferidos R$ (28.205,00)
Lucro Líquido do Exercício R$ 375.482,00
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BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO – SADIA S/A
Exercício 2004 2005 2006
Composição Valores AV% AH% Valores AV% AH% Valores AV% AH%
Ativo circ. 3.997.303,00 69,81 100,00 4.380.857,00 67,45 109,59 4.666.649,00 61,6 116,74
Disponível 2.123.878,00 37,09 100,00 2.598.632,00 40,00 122,35 2.421.475,00 31,97 114,01
Estoques 1.064.671,00 18,6 100,00 992.490,00 15,3 93,22 1.084.454,00 14,31 101,85
Valor a rec. 808.754,00 14,12 100,00 789.735,00 12,15 97,64 1.160.720,00 15,32 143,51
R. L. P. 543.529,00 9,49 100,00 371.238,00 5,71 68,3 520.676,00 6,87 95,79
(Ac+Rlp) 4.540.832,00 79,3 100,00 4.752.095,00 73,16 104,65 5.187.325,00 68,47 114,23
Permanente 1.184.985,00 20,7 100,00 1.743.342,00 26,84 147,11 2.389.026,00 31,53 201,6
Investimento 19.260,00 0,34 100,00 77.136,00 1,2 400,49 55.588,00 0,73 288,61
Imobilizado 1.116.203,00 19,5 100,00 1.576.013,00 24,26 141,19 2.199.399,00 29,03 197,04
Diferido 49.522,00 0,86 100,00 90.193,00 1,38 182,12 134.039,00 1,77 270,66
Total ativo 5.725.817,00 100,00 100,00 6.495.437,00 100,00 113,44 7.576.351,00 100,00 132,32
Passivo circ 2.676.333,00 46,74 100,00 2.381.575,00 36,66 88,98 2.202.245,00 29,06 82,28
Fornecedor 487.654,00 8,52 100,00 495.758,00 7,63 101,66 503.285,00 6,64 103,2
Valor a pg. 2.188.679,00 38,22 100,00 1.885.817,00 29,03 86,16 1.698.960,00 22,42 77,62
E. L. P. 1.271.476,00 22,21 100,00 1.888.397,00 29,07 148,52 2.914.784,00 38,48 229,24
(Pc+Elp) 3.947.809,00 68,95 100,00 4.269.972,00 65,73 108,16 5.117.029,00 67,54 129,61
P. L. 1.778.008,00 31,05 100,00 2.225.465,00 34,27 125,16 2.459.322,00 32,46 138,31
Cap. Social 1.000.160,00 17,46 100,00 1.501.816,00 23,12 150,15 1.500.964,00 19,81 150,07
Reservas 767.243,00 13,4 100,00 728.040,00 11,21 94,89 966.094,00 12,75 125,91
Lucro P. A. 10.605,00 0,19 100,00 -4.391,00 -0,06 -41,4 -7.736,00 -0,1 -72,94
Total pass. 5.725.817,00 100,00 100,00 6.495.437,00 100,00 113,44 7.576.351,00 100,00 132,32
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PADRONIZADO – SADIA S/A
Exercício 2004 2005 2006
Composição Valores AV% AH% Valores AV% AH% Valores AV% AH%
Rec. bruta 7.316.546,00 – – 8.327.999,00 – – 7.940.480,00 – –
–(-) Deduções -1.009.073,00 – – -1.009.561,00 – – -1.063.779,00 – –
Rec. Líquida 6.307.473,00 100,00 100,00 7.318.438,00 100,00 116,02 6.876.701,00 100,00 109,02
(-) C.P.V. -4.462.269,00 70,75 100,00 -5.311.062,00 72,57 -119,02 -5.185.217,00 75,3 -116,2
Lucro bruto 1.845.204,00 29,25 100,00 2.007.376,00 27,43 108,78 1.691.484,00 24,6 91,66
(-) Desp. Operac. -1.276.133,00 20,23 100,00 -1.130.569,00 15,45 -88,59 -1.287.857,00 18,61 100,91
Lucro Líquido 569.071,00 9,02 100,00 876.807,00 11,98 154,07 403.627,00 5,87 70,92
(+/-) Result.ñ-per. -57.520,00 0,91 100,00 -147.787,00 2,03 -256,93 11.027,00 0,16 -19,17
Luc.ant.PIR/CSL 511.551,00 8,11 100,00 729.020,00 9,96 142,51 414.654,00 6,03 81,05
(-) Prov. IR/CSLL -72.678,00 1,15 100,00 -72.900,00 0,99 100,3 -39.172,00 0,47 -53,89
Lucro Líquido 438.873,00 6,96 100,00 656.120,00 8,96 149,5 375.482,00 5,46 85,55
Índice de Liquidez
2004 2005 2006
L. G. 1,15 1,11 1,01
L. C. 1,49 1,84 2,11
L. S. 1,09 1,42 1,62
L. I. 0,79 1,09 1,09
Índice de Rentabilidade
2004 2005 2006
G. A. 1,1 1,12 0,9
M. L. 6,95 8,96 5,46
R. A. 7,66 10,1 4,95
R. P. L. 24,68 29,48 15,26
Estrutura de Capital
2004 2005 2006
P. C. T. 222,03 191,86 208,06
C. E. 67,79 55,77 43,03
I. P. L. 66,64 78,33 97,14
I. R. Ñ. C. 38,85 42,37 44,45
14
SADIA S/A
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ANÁLISE PELO ÍNDICE DE LIQUIDEZ
LIQUIDEZ GERAL
Apesar do Ativo Circulante (A.C.) e Ativo Realizável a Longo Prazo (A.R.L.P.) ter apresentado um aumento de aproximadamente 4% em 2004/2005, fazendo com que a Liquidez Geral (L.G.) diminuísse, foi ocasionada pelo crescimento excessivo do Passivo Circulante (P.C.) mais o Passivo Exigível a Longo Prazo (P.E.L.P.) em 8% neste mesmo período. Podendo ainda observar que a conta do passivo que gerou esse aumento foi a (P.E.L.P.), ou seja, as dívidas com Longo Prazo.
2004/2005: Diminuiu em (3,47) de 2004/2006 podemos usar o mesmo raciocinou, porém, em menor proporção com as mesmas contas.
LIQUIDEZ CORRENTE
Analisando os anos de 2004 para 2005, a análise horizontal e vertical da liquidez corrente teve um crescimento nesse período em 9% no ativo circulante, mais especificamente na conta do Disponível em 22,5% aproximadamente e pelo do Passivo Circulante em 11%, precisamente na conta de Valores a Pagar em 14%, ou seja, em 2004 era R$ 2.188.679,00 e 2005 passou a ser R$1.885.817,00.
Em relação a 2004 para 2006 o Ativo Circulante aumentou em 116% justamente na mesma conta do Disponível em 31%, já o Passivo Circulante continuou a diminuir em 17%, inclusive na conta de Valores a Pagar em 22% que em 2004 era R$2.188.679,00 e apresentou em 2006 o valor R$1.698.960,00.
LIQUIDEZ SECA
Para ocorrer o aumento de 2004 para 2005 teve que acontecer dois fatos: o aumento do Ativo Circulante menos o Estoque e a diminuição do Passivo Circulante respectivamente em 15% e 11%.
O motivo pelo qual a Liquidez Seca aumentou em 14% no ano de 2004 para 2005 foi ocasionado pelo aumento do Ativo Circulante (A.C.) o aumento do Estoque e a diminuição do Passivo Circulante (P.C.).
LIQUIDEZ IMEDIATA
Após analisar o índice da Liquidez Imediata (L.I.) comprovou-se que a diminuição do Passivo Circulante (P.C.) em 11% e o aumento do Disponível de 22% constou um crescimento de 38% do índice de Liquidez Imediata (L.I.) no ano de 2004 para 2005, já no período de 2004 para 2006 foi analisado que esse aumento foi de 14% no Disponível e no Passivo Circulante (P.C.) que teve uma diminuição de 18%.
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SADIA S/A
CNPJ - 20.730.099/0001-94
ANÁLISE PELO ÍNDICE DE RENTABILIDADE
GIRO DO ATIVO
Após a análise do Giro do Ativo (G.A.), ocorreu um aumento de 16% nas Vendas, e um aumento de apenas 1,8% no período de 2004 para 2005, o que ocasionou também um aumento de 13% do Ativo.
Já no período de 2004 para 2006 houve um aumento de 9% nas Vendas e um crescimento de 32% no Ativo e com isso gerou um decréscimo no Giro do Ativo (G.A.), pois o aumento do Ativo pesou mais que o aumento das Vendas.
MARGEM LÍQUIDA
No período 2004 para 2005 houve um crescimento de quase 50% do Lucro Líquido (L.L.) onde o índice da MARGEM LÍQUIDA (M.L.) o motivo pelo qual fez com quer o Lucro Líquido aumentar-se fio as Vendas da Empresa que evoluiu em 16,02%.
Já no período de 2004 para 2006 o fator limitante que fez com quer a Margem Líquida (M.L.) sofresse uma baixa, foi à diminuição do Lucro Líquido em 14,4% acarretando um decréscimo de 21,44% na Margem Liquida (M.L.).
RENTABILIDADE DO ATIVO
No período de 2004 para 2005 idem a análise anterior (M.L.).
Já em 2004 para 2006, o Lucro Líquido da Empresa diminuiu em 14,4% nesse período, essa queda foi em relação às Vendas na Empresa em 9,02% em comparação com o ano de 2005, essa baixa determinou com que a Rentabilidade do Ativo diminuir-se em aproximadamente 36%.
RENTABILIDADE DO PL
Em 2004 para 2005 o aumento do Lucro Líquido (L.L.) já mencionado nos índices anteriores como já vimos, foi ele quem contribuiu diretamente para o crescimento de 19,45% da Rentabilidade do PL (R.P.L.).
Em 2004 para 2006 podemos tomar como base o acontecido no índice analisado anteriormente.
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ANÁLISE PELA ESTRUTURA DE CAPITAL
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Apesar do aumento em 8% no Capital de Terceiros (P.C. + E.L.P.) no ano de 2004 para 2005, o índice apresentou um decréscimo de 13,59% o motivo pelo qual ocorreu isso foi o crescimento de 25% do PL no mesmo período.
No período de 2004 para 2006 acompanhando o raciocínio do período vemos que apesar do crescimento do Capital de Terceiros em 29,6% o que pesou foi o crescimento do PL, de 38,31% gerando um decréscimo de 6,3% no índice.
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
A diminuição do PL que representa 31,5% do total do passivo circulante de 2004 em 11,02%, que gerou na queda de 17,8% do índice.
Em 2004 para 2006 foi o mesmo motivo, porém, em proporções menores que houve no ano de 2006 em relação ao decréscimo de 36,5% no índice.
IMOBILIZAÇÃO DO PL
Em 2004 para 2005 o motivo pelo qual houve um acréscimo de 17,5% foi o aumento do Ativo Permanente em 47,1% que por sua vez foi o responsável do aumento excessivo de 300% na conta de investimento.
Já no período de 2004 para 2005 por sua vez o que acarretou o aumento de mais de 45% no índice (I.P.L.) foi o aumento de 100% no geral do Ativo Permanente que foi o reflexo de outros aumentos nas contas do P.L.
IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS Ñ-CORRENTES
Devido ao aumento do Ativo Permanente de 2004 para 2005 que gerou em aproximadamente um percentual de 9% no índice, passando de 38,85% para 42,37%.
Em 2004 para 2006 o que aconteceu foi que o Ativo Permanente aumentou em mais ou menos (+/-) 100% e fez com que também aumentar-se o índice (I.R.Ñ.C.) de 38,85% para 44,45%.
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ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS
PMRE= E * 360
CMV
2004 2005
PMRE= 1.064.671,00 * 360 = 86 dias PMRE= 992.490,00 * 360 = 67 dias
4.462.269,00 5.311.062,00
2006
PMRE= 1.084.454,00 * 360 = 75dias
5.185.217,00
PMRV= D REC * 360
V
2004 2005
PMRV= 808.754,00 * 360 = 46 dias PMRV= 789.735,00 * 360 = 39 dias
6.307.473,00 7.318.438,00
2006
PMRV= 1.160.720,00 * 360 = 61 dias
6.876.701,00
PMPC= F * 360
C
CMV= EI + C - EF
C= CMV + EF – EI
2004
C= 4.462.269,00 + 1.064.671,00 – 0 = 5.526.940,00
2005
C= 5.311.062,00 + 992.490,00 – 1.064.671,00 = 5.238.881,00
2006
C= 5.185.217,00 + 1.084.454,00 – 992.490,00 = 5.277.181,00
2004 2006
PMPC= 487.654,00 * 360 = 32 dias PMPC= 503.185,00 * 360 = 25 dias
5.526.940,00 5.277.181,00
2005
PMPC= 495.758,00 * 360 = 34 dias
5.238.881,00
18
ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS POR DIA
2004 2005 2006
PMRE 86 67 75
PMRV 46 39 61
PMPC 32 34 34
2004
PMPC - 32 PMRE – 86
46 - PMRV
2005
PMPC - 34 PMRE - 67
PMRV - 39
2006
PMPC - 34 PMRE - 75
PMRV - 61
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
NCG=CF * VD + A
360
2004
NCG= (100 * 6.307.473,00) + 2.188.679,00 = 3.940.754,83
360
2005
NCG= (72 * 7.318.438,00) + 1.885.817,00 = 3.349.504,60
360
2006
NCG= (111 * 6.876.701,00) + 1.698.960,00 = 3.647.358,61
360
19
ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS
2004= 3.940.754,83 = R$ 39.407,55 /dia
100
2005= 3.552.794,54 = R$ 49.344,37 /dia
72
2006= 3.819.276,14 = R$ 37.443,88 /dia
102
20
EQUIVALÊNCIA DOS PRAZOS
PMREeq= PMRE*CMV
CFeq= PMREeq+PMRV-PMPCeq V
PMPCeq= PMPC*C
V
2004 2004
PMREeq= 86*4.462.269,00 = 61dias PMPCeq= 32*5.526.940,00 = 28 dias
6.307.473,00 6.307.473,00
2005 2005
PMREeq= 67*5.311.062,00 = 49 dias PMPCeq= 34*5.238.881,00 = 24 dias
7.318.438,00 7.318.438,00
2006 2006
PMREeq= 75*5.185.217,00 = 57 dias PMPCeq= 34*5.277.181,00 = 19 dias
6.876.701,00 6.876.701,00
2004
CFeq= 61+46-28 = 79 dias 2006
Cfeq= 57+ 61-19 = 99 dias
2005
CFeq= 49+39-24 = 64 dias
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CICLO FINANCEIRO EQUIVALENTE
2004
CF= 61 + 46 – 28 = 79dias
2005
CF= 49 + 39 – 24 = 64dias
2006
CF= 57 + 61 – 26 = 92dias
2004
PMRE-61 107
PMRV-46
28
79 dias
CFeq
2005
PMRE-49 88
PMRV-39
24
64 dias
CFeq
2006
PMRE-57 118
PMRV-61
19
99 dias
CFeq
22
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
NCG= Cfeq * VD + A
360
2004
NCG= (79 * 6.307.473,00) +2.188.679,00 = 3.572.818,91
360
2005
NCG= (64 * 7.318.438,00) +1.885.817,00 = 3.186.872,64
360
2006
NCG= (92 * 6.876.701,00) + 1.698.960,00 = 3.456.339,14
360
2004
NCG= 3.572.818,91 = 45.225,55 dias
79
2005
NCG= 3.186.872,64 = 49.562,56 dias
64
2006
NCG= 3.456.339,14 = 37.568,90 dias
92
23
CONCLUSÃO
A Sadia que está no mercado desde 1944, a Empresa tem se firmado com um dos maiores nomes no setor agroindustrial e na produção de alimentos, contribuindo para a qualidade de vida, o crescimento e a felicidade das pessoas.
Em 2004 a Empresa Sadia tem 61 dias para renovar o seu Estoque e 107 dias para Receber as Vendas, porém, ela tem 79 dias para efetuar o pagamento das compras, pois nesse ano a Empresa não está indo bem em relação às operações com mercadorias.
Em 2005 a Empresa Sadia tem 49 dias para renovar o seu Estoque e 88 dias para Receber as Vendas, no entanto a Empresa tem 64 dias para efetuar o Pagamento das Compras, cabe a Empresa analisar as suas condições, pois ela tem que efetuar os pagamento das Compras mesmo antes de recebe-las, pois também não está indo bem em relação às operações com mercadorias.
Em 2006 a Empresa Sadia tem 57 dias para renovar o Estoque e 118 dias para receber as Vendas e/ou tem 99 dias para efetuar o pagamento das Compras, pois nesse período a empresa sadia também não está bem logo ela tem que pagar as o valor das compras mesmo antes de receber o valor das vendas.
A Empresa Sadia nesses três anos concedeu aos seus credores maior credibilidade no pagamento das mercadorias, pois esse tipo de credito não é bom para empresa por quer ela vem efetuando sempre o pagamento das compras mesmo antes de receber as vendas. Por ser uma grande distribuidora alimentícia e tendo a capacidade de sempre cumprir com suas obrigações sempre soube administrar as suas operações de compra e venda não é à toa que está no mercado desde 1944, lançando sempre novos produtos para inovar o sabor alimentício de cada consumidor.
24
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com dados da INFAN – INDÚSTRIA QUIMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A. As informações foram elaboradas com base nos Balanços e nas DRE dos anos de 2005, 2006 e 2007. O objetivo é através de esses dados fazer análises verticais e horizontais, e dos indicadores econômico - financeiro evidenciando os fatos ocorridos e os resultados obtidos pela empresa com o intuito de buscar soluções que melhorem os esses resultados. A seguir um breve histórico dessa entidade que é conhecida no mercado como laboratórios HEBROM.
O Hebrom® foi fundado em 1990 por um grupo de executivos da Indústria Farmacêutica, liderado por Josimar Henrique da Silva.
A Hebron® foi fundada em 1990 com o objetivo de produzir medicamentos utilizando duas grandes riquezas nacionais: a matéria-prima, proveniente dos nossos recursos naturais, e o potencial científico e tecnológico, disponível nas Universidades e Institutos de Pesquisa brasileiros.
A criação da Hebron® inaugurou uma nova mentalidade no Brasil. Mostrou a importância da Biodiversidade para produção de medicamentos e no desenvolvimento de produtos em parceria com Institutos de Pesquisa e Universidades brasileiras.
Mensalmente, 38.410 médicos são visitados pelos propagandistas, em 950 cidades do Brasil. Os medicamentos da Hebron estão presentes em 1.873 cidades no país. A Hebron atua no mercado externo com uma filial no Peru e exporta para mais três países.
Possui 135 itens de medicamentos em 13 especialidades médicas, destacando-se: Pediatria, Clínica Médica, Ginecologia e Cardiologia.
Pesquisa e desenvolvimento de produtos
Mantém estreita cooperação com as Universidades Federais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, e com as Universidades Estaduais: USP, UNICAMP e UPE.
Desenvolve projeto na Inglaterra e mantém estreita relação com a Universidade de Farmácia do Porto – Portugal. Já interagiu também com outros grandes núcleos,entre eles um dos maiores centros de pesquisa fitoquímica do mundo, em Lousanne – Suíça, e com o Hospital de Nova York, onde tem um medicamento sendo submetido a testes preliminares.
RELATORIOS DOS INDICES DA EMPRESA - INFAN INDUSTRIA QUIMICA FARMACEUTICA NACIONAL S/A.
Índice de Liquidez.
Liquidez Geral - Teve o acréscimo de 2005 para 2006 em 33% devido a conta de Valores a receber que cresceu para 150,27%, já no ano de 2005 para 2007 o índice teve o mesmo crescimento, embora a conta valores a receber tenha ido para 126,95% porém a explicação para o índice ter o mesmo crescimento de 2006 está na conta Obrigações Tributos a recolher que decaiu para 50,62%.
Liquidez Corrente e Liquidez Seca - Os índices caíram nos anos de 2005 para 2006 sendo 16,32% na liquidez corrente e 8,97% na liquidez seca devido a um aumento na conta Obrigações Tributos a Recolher que dobrou passando a ser 201,15%. Já nos anos de 2005 para 2007 os índices de liquidez corrente e seca aumentaram na ordem de 41% e 50% respectivamente, devido a uma queda percentual brusca na conta obrigações tributos a recolher que caiu para 50,62%.
Liquidez Imediata – O índice quadriplicou devido a dois motivos: um aumento nas disponibilidades de 248,99% e uma diminuição na conta já mencionada obrigações tributos a recolher.
Índices de Rentabilidade.
Giro do Ativo – no ano de 2005 para 2006 o giro do ativo teve um aumento em 22% devido a um crescimento nas vendas chegando 124,70 %. De 2005 para 2007 o giro aumentou 39,6% pelo motivo do aumento de vendas indo para 127,89 % com uma diminuição do ativo em 8% contribuindo para esse crescimento.
Margem Liquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido – os índices ML, RA e RPL nos anos de 2005 para 2006 tiveram um aumento percentual. Sendo um ponto percentual no ML e RA e vinte oito pontos no RPL. Aumento este provocado por um crescimento na ordem de 156,97% no lucro liquido. De 2005 para 2007 houve uma diminuição brusca dos índices ML, RA e RPL. Nesse caso ocorreu o inverso de 2006 onde os índices despencaram devido a diminuição do lucro liquido que passou a ser de 3,13%.
Índices de Estrutura de Capitais
Participação de Capitais de Terceiros – o PCT mostra que o capital de terceiros da empresa, em 2005 é dezesseis vezes o valor dos seus recursos próprios e em 2006 passou a ser de vinte vezes o valor do PL devido ao aumento da conta obrigações de tributos a recolher que dobrou chegando aos 201,15%. Em 2007 ele manteve praticamente o mesmo índice de 2005.
Composição do Endividamento – A composição do endividamento em 2005 esta focada em uma parcela maior do exigível a longo prazo, porém o aumento do índice na composição do endividamento em 2006 esta justificada pelo aumento da conta obrigações tributos a recolher que praticamente dobrou passando a ser 201,15%. De 2005 para 2007 houve uma diminuição irrelevante nos índices.
Imobilização do Patrimônio Líquido – O IPL mostra que em 2005 a empresa tem doze vezes o valor do patrimônio liquido aplicado no permanente e em 2006 ela passa a ter treze vezes o valor da aplicação, devido a diminuição do PL na conta capital social que passou 1,99%. Comparando 2005 à 2007 há uma diminuição no índice ele passa a ter apenas dez vezes o valor do PL aplicado no permanente devido a diminuição na conta de imobilizado que passou a ser 81,17%.
Imobilização dos Recursos não Correntes – A imobilização do IRNC vem caindo de 2005 para 2006 e 2005 para 2007 em percentuais semelhantes devido a uma diminuição do imobilizado que decresceu indo para 90,39% e 81,17% respectivamente.
Os dados apresentados até o momento mostram que a empresa citada apresenta em suas demonstrações grandes variações nos seus índices.
Nos índices de liquidez a conta que mais influenciou numa variação negativa foi a conta de obrigações tributos a recolher no ano de 2006 e positiva em 2007. Os índices de rentabilidade tiveram uma influencia positiva nos anos de 2005 para 2006 devido a conta de lucros. Em 2007 essa mesma conta teve uma influência negativa. Os índices de estrutura de capitais tiveram influencia de duas contas obrigações tributos a recolher e imobilizado. Tributos a recolher influenciaram de maneira negativa 2005 para 2006 e positiva de 2005 para 2007 nos índices de participação de capital de terceiros e composição do endividamento pois quanto menor o índice melhor.Já no imobilizado nos anos de 2005 e 2006 influenciou negativamente na imobilização do PL e positivamente em 2007. O imobilizado teve influencia positiva de 2005 a 2006 e 2005 a 2007 no índice de imobilização de recursos não correntes, pois quanto menor o índice melhor.
ÍNDICE DE PRAZOS MÉDIOS
As tabelas com os índices de prazo médio mostram que na IFAN no ano de 2005, as compras eram pagas em 30 dias, as vendas realizadas em 53 dias e só recebia após 83 dias. Isso revela o seu ciclo financeiro que ela irá precisar de dinheiro para suas operações durante o tempo de 106 dias que é o prazo para recebimento dos seus direitos adquiridos nas vendas. O NCG (Necessidade de capital de giro) mostra que a mesma precisa de R$ 56.726,44 ao dia para manter suas rotinas operacionais financeiras.
2005
COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 30 53 136
CF=
30 106 dias
Em 2006, ela paga sua obrigações em 37 dias, vende em 49 e só recebe após 98 dias, portanto um ciclo financeiro de 110 dias e uma NCG diária de R$ 73.434,00.
2006
COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 37 49 147
CF=
37 110 dias
No ano de 2007 a entidade paga suas obrigações em 24 dias, vende em 44 e 77 dias depois recebi seus direitos sobre as vendas. Por tanto, o período que ela precisa de dinheiro para se sustentar é de 97 dias prazo que ela aguarda o recebimento das vendas. Seu NCG diário e R$ 56.868,09
2007
COMPRAS PGTO VENDAS RECEBIMENTO
0 24 44 121
CF=
24 97 dias
Fazendo uma análise dos três anos percebemos que o pior ano foi o de 2006, pois nesse ano a empresa precisou de mais dinheiro ao dia e por mais tempo que os demais. O ano de 2007 embora tenha tido uma necessidade de dinheiro diário aproximadamente igual ao ano de 2005, foi o melhor ano tendo em vista que precisou de dinheiro por menos tempo.
Chegamos a um ponto interessante. Essa empresa conseguiu bons resultados em seus índices de atividades no ano de 2007 em comparação com 2005 pois sua necessidade diária de dinheiro é aproximadamente igual a 2005 só que precisará de dinheiro por menos tempo. Percebe – se que o bom para essa empresa é conseguir resultados bons como em algumas contas no caso da conta obrigações tributos a recolher em 2007 e melhorar outras como a de lucro que vinha bem nos anos de 2005 e 2006, porém devido ao aumento das contas de custo e despesas operacionais e não operacionais teve uma queda muito grande. Com um melhor resultado nas contas de obrigações para com terceiro, lucros, e o investimento em seu imobilizado, pois é uma empresa que precisa de um bom maquinário para produção de remédios, ela conseguirá melhorar os resultados apresentados no presente trabalho.
Bibliografia
Morante, Antônio Salvador. Análises das demonstrações financeiras. SÃO PAULO: Atlas, 2007
WWW.Infan.com.br
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS – ESUDA
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
(GERDAU S.A.)
RECIFE
2008
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS – ESUDA
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
(GERDAU S.A.)
PAULO ROBERTO DA SILVA
RECIFE
2008
Sumário
Apresentação......................................................................................................................02
1 – Informações Gerais...........................................................................................03
2 - Balanço Patrimonial...........................................................................................04 e 05
3 - Demonstração do Resultado do Exercício.........................................................06 e 07
4 - Relatório de Analise Financeira.........................................................................08
4.1- Balanço Patrimonial (AV e AH)........................................................08
4.2- Demonstração do Resultado do Exercício (AV e AH).......................08
4.3- Índices Econômico-financeiros.........................................................09
a. Liquidez...................................................................................10
b. Estrutura de Capitais...............................................................10 e 11
c. Rentabilidade...........................................................................11
4.4- Analise das Compras e Vendas..........................................................12
a. Prazos médios Equivalentes..................................................................12
b. Necessidade de Capital de Giro e Ciclo Financeiro...............................12 e 13
4.5- Conclusão..........................................................................................13
5 – Apêndice.............................................................................................................13 e 14
6 – Bibliografia................................................................................................15
Apresentação
Essa análise objetiva, auxiliar a evidenciar a situação econômica e financeira da siderúrgica da Gerdau S.A., entre os anos 2005 e 2007.
Sendo seu estudo necessário para demonstrar com clareza seu desenvolvimento e comportamento no mercado.
Esse estudo foi elaborado, de forma que mostra uma compreensão melhor no que ocorre nas suas demonstrações. Utilizando gráficos e tabelas, que auxiliar a sua interpretação.
1 - Informações Gerais
O Grupo Gerdau é um dos agentes do processo de consolidação da siderurgia mundial. É o 13º maior produtor de aço do mundo e líder no segmento de aços longos nas Américas.
Há mais de um século, começou a traçar sua rota de expansão e hoje está presente em 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Índia, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Seus produtos, comercializados para os cinco continentes, atendem os setores da construção civil, indústria e agropecuária. Estão presentes no dia-a-dia das pessoas nas mais diversas formas: integram a estrutura de residências, shopping center, hospitais, pontes e hidrelétricas, fazem parte de torres de transmissão de energia e telefonia, são matérias-prima de peças de automóveis e participam do trabalho no campo. FONTE (Gerdau.com)
2 – Balanço Patrimonial
3 – Demonstrações do Resultado do Exercício
4 – Relatório da Analise Financeira
4.1- Balanço Patrimonial (AV e AH)
BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO - GERDAU S.A.
EXERCÍCIOS 2005 2006 2007
COMPOSIÇÃO VALORES AV% VALORES AV% AH% VALORES AV% AH%
ATIVO CIRCULANTE 12.129.178 55,44 15.083.956 47,74 124,36 15.312.973 36,92 126,25
DISPONÍVEL 1.185.495 5,42 1.070.524 3,39 90,30 2.026.096 4,88 170,91
APLICAÇÕES FINANC. 4.279.199 19,56 5.308.765 16,80 124,06 3.113.277 7,51 72,75
VALORES A RECEBER 2.645.855 12,09 3.651.802 11,56 138,02 4.116.939 9,93 155,60
ESTOQUES 4.018.629 18,37 5.052.865 15,99 125,74 6.056.661 14,60 150,71
REALIZÁVEL L. P. 882.798 4,03 2.173.870 6,88 246,25 2.572.746 6,20 291,43
SOMA (AC+RLP) 13.011.976 59,47 17.257.826 54,62 132,63 17.885.719 43,12 137,46
PERMANENTE 8.867.210 40,53 14.338.430 45,38 161,70 23.591.920 56,88 266,06
INVESTIMENTOS 112.668 0,51 919.506 2,91 816,12 6.690.261 16,13 5938,03
IMOBILIZADO 8.693.501 39,73 13.418.924 42,47 154,36 16.901.659 40,75 194,42
DIFERIDO 61.041 0,28 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00
TOTAL DO ATIVO 21.879.186 100,00 31.596.256 100,00 144,41 41.477.639 100,00 189,58
PASSIVO CIRCULANTE 4.189.108 19,15 6.191.420 19,60 147,80 6.587.148 15,88 157,24
VALORES A PAGAR 1.186.396 5,42 1.502.948 4,76 126,68 1.499.529 3,62 126,39
FORNECEDORES 1.675.464 7,66 2.413.949 7,64 144,08 2.586.634 6,24 154,38
FINANCIAMENTOS 1.327.248 6,07 2.274.523 7,20 171,37 2.500.985 6,03 188,43
EXIGÍVEL L. P. 7.549.558 34,50 11.216.620 35,50 148,57 18.248.413 44,00 241,71
FINANCIAMENTOS L. P. 5.352.420 24,46 6.671.456 21,11 124,64 12.461.128 30,04 232,81
OUTRAS CONTAS 2.197.138 10,04 4.545.164 14,39 206,87 5.787.285 13,95 263,40
CAP 3º (PC+ELP) 11.738.666 53,65 17.408.040 55,10 148,30 24.835.561 59,88 211,57
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.140.520 46,35 14.188.216 44,90 139,92 16.642.078 40,12 164,11
CAPITAL SOCIAL 7.305.303 33,39 11.257.778 35,63 154,10 11.633.359 28,05 159,25
RESERVAS E LUCROS 2.835.217 12,96 2.930.438 9,27 103,36 5.008.719 12,08 176,66
TOTAL DO PASSIVO 21.879.186 100,00 31.596.256 100,00 144,41 41.477.639 100,00 189,58
4.2- Demonstração do Resultado do Exercício (AV e AH)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PADRONIZADO - GERDAU S.A.
EXERCÍCIOS 2005 2006 2007
COMPOSIÇÃO VALORES AV% VALORES AV% AH% VALORES AV% AH%
RECEITA LÍQUIDA DE VENDA 21.412.343 100,00 25.883.911 100,00 120,88 30.613.528 100,00 142,97
CUSTO DAS VENDAS 15.519.861 72,48 19.039.266 73,56 122,68 23.131.527 75,56 149,04
LUCRO BRUTO 5.892.482 27,52 6.884.645 26,60 116,84 7.482.001 24,44 126,98
DESPESAS OPERACIONAIS 1.850.987 8,64 2.134.523 8,25 115,32 2.550.151 8,33 137,77
LUCRO OPERACIONAL 4.041.495 18,87 4.750.122 18,35 117,53 4.931.850 16,11 122,03
RESULT. NÃO OPERACIONAL 292.755 1,37 440.292 1,70 150,40 332.569 1,09 113,60
RESULT. ANTES DO IR/CSLL 4.334.250 20,24 5.150.414 19,90 118,83 5.264.419 17,20 121,46
PROVISÃO P/ IR E CSLL 1.552.910 7,25 888.936 3,43 57,24 954.326 3,12 61,45
RESULTADO LÍQ. EXERCÍCIO 2.781.340 12,99 4.261.478 16,46 153,22 4.310.093 14,08 154,96
4.3- Índices Econômico-financeiros
ÍNDICES DE LÍQUIDEZ CÍRCULO FINANCEIRO
2005 2006 2007 Dias
LÍQUIDEZ GERAL 1,11% 0,99% 0,72% 2005 74
LÍQUIDEZ CORRENTE 2,90% 2,44% 2,32% 2006 78
LÍQUIDEZ SECA 1,94% 1,62% 1,41% 2007 77
LÍQUIDEZ IMEDIATA 0,28% 0,17% 0,31%
ÍNDICES DE RENTABILIDADE NECESSIDADE CAPITAL DE
GIRO
2005 2006 2007 Valor
GIRO DO ATIVO 0,98% 0,82% 0,74% 2005 6.915.070
MARGEM LÍQUIDA 12,99% 16,46% 14,08% 2006 9.385.652
RENTABILIDADE ATIVO 12,71% 13,49% 10,39% 2007 10.548.407
RENTABILIDADE *PL 27,43% 30,04% 25,90%
ESTRUTURA DE CAPITAL NCG DIÁRIA
2005 2006 2007 Valor
Part. De Capital de Terc. 115,76% 122,69% 149,23% 2005 93.447
Composição de Endivid. 35,69% 35,57% 26,52% 2006 120.329
Imobilização do *PL 87,44% 101,06% 141,76% 2007 136.992
Imob. Recursos ñ Corrente 50,13% 56,44% 67,62%
* PL - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PRAZOS MÉDIOS EQUIVALENTE
2005 2006 2007
Prazo M. Renovação Estoque 67 71 71
Prazo M. Receb. Das Vendas 35 40 37
Prazo M. Pagam. De Compras 28 33 31
A – Índice de Liquidez
Analisando a condição de pagamento de suas divídas, a GERDAU S.A. demonstra no ano de 2005, uma situação favorável, em relação ao índice de liquidez geral, onde apresenta uma boa capacidade de pagamento. De forma que a empresa paga todo seus credores e ainda sobra 0,11%.
O mesmo não acontece nos anos de 2006 e 2007, por motivo que a conta financiamento a longo prazo, vem aumentando. Chegando em 2006 um acréscimo de 24% e em 2007 em torno de 134%.
O resultado dos índice de liquidez corrente, é considerado bom, pois passa dos 2%, mais vem diminuindo ao longo dos anos de 2006 e 2007, por motivo da conta financiamento a curto prazo, isso indica que a empresa vem perdendo sua competência de pagamento em curto prazo.
Observando o índice de liquidez seca, percebe-se que esse índice também vem diminuindo, ao passar dos anos, pelo mesmo motivo da liquidez corrente.
Diferentemente dos outros índices, a liquidez imediata, no ano de 2007 teve um aumento, por motivo da conta disponível, em relação as obrigações em curto prazo, aumento esse considerável de aproximadamente 71%.
B – Estruturação de Capital
Observando o gráfico acima, percebe-se, que teve um aumento no índice de part. De capital de terceiro nos anos de 2006 e 2007, por motivo do crescimento na conta exigível a longo prazo, que teve simultaneamente 49% e 142% . Isso que dizer que a empresa vem recorrendo a recursos de terceiros.
Pelo mesmo motivo a composição de endividamento, está diminuindo nos anos de 2006 e 2007, isso sugere, que a empresa está tendo um compromisso maior com terceiros ao longo prazo, que a curto prazo.
Tomando por base o ano de 2005, a Imobilização do PL e Imobilização dos Recursos Não Correntes mostra um crescimento nos anos de 2006 e 2007. Por motivo do ativo permanente, que aumentou respectivamente 62% e 166%. Isso indica que a empresa vem utilizando tanto recursos próprios como recursos de terceiros, para investir no seu ativo permanente.
C – Rentabilidade
Verificando o índice do giro do ativo, ele vem diminuindo nos anos de 2006 e 2007, por causa da conta do imobilizado, que teve um aumento de 54% e 94%, respectivamente. Compreendo-se que a empresa está utilizando parte de sua receita de vendas, para investir em sua estrutura.
Na margem líquida, a empresa demonstra um crescimento nos anos 2006 e 2007, por motivo da conta lucro líquido, com uma participação respectivamente de 53% e 55% ,em relação as vendas. Isso indica que a empresa está tendo um retorno nesses anos.
A razão pela qual a rentabilidade do ativo e a rentabilidade do PL no ano de 2005 para 2006 terem crescido foi o aumento considerável de 53% do lucro líquido. Ao contrário do ano 2007, que a rentabilidade do ativo diminuiu, por motivo do crescimento do imobilizado. E a rentabilidade do PL, que teve seu decréscimo nesse ano, por causa do aumento do capital social chegando em torno de 59%.
4.4 - Análise das Compras e Vendas
A – Prazos Médios Equivalentes
De acordo com o gráfico acima, segundo os índices de prazos médios, entende-se que atividade operacional da empresa vem mantendo-se equivalente no decorrer dos anos.
Isso indica que a empresa continua levando para os 3 anos aproximadamente o mesmo tempo. Em média de 70 dias para venda de seus produtos, 37 dias para o recebimento de suas vendas e 31 dias para o pagamento aos seus fornecedores.
B – Necessidade de Capital de Giro e Ciclo Financeiro
A empresa demonstra ao passar dos anos um crescimento na sua necessidade de capital de giro e de dias no ciclo financeiro.
Analisando junto com os índices de prazos médios, percebe-se que a empresa tem uma grande dificuldade de venda, por motivo que seus produtos serem industrializado, e necessitem oferecer mais prazos para seus clientes, onde não receber o mesmo tratamento pelos seus fornecedores.
Com isso a empresa passar mais tempo precisando de capital de giro, com relação aos dias do ciclo financeiro.
4.5 – Conclusão
Conclui–se que a empresa, embora venha aumentando suas obrigações com terceiros, obtendo com isso financiamento e enfraquecendo a sua capacidade de pagamento, a empresa demonstra uma alta no que diz respeito a rentabilidade. Crescimento esse motivado por investimentos, tanto no setor de máquinas, como ao adquirir empresa fora do país.
Por causa desses investimentos, no ano de 2007, a empresa teve um acréscimo no seu faturamento de 43% e no seu lucro líquido que ficou com 55%, onde pode ser observado na DRE.
Com consequência desse aumento no faturamento, a empresa mostra um bom desempenho, nessa atividade de indústria siderúrgica.
5 - Apêndice
FÓRMULAS OBS. CMV = EI+C-EF
C = -EI+EF+CMV
PMRE = ESTOQUES X 360
CMV 2005
C = 15.301.848
PMRV = DUPLIC.R X 360
VENDAS 2006
C = 20.073.502
PMPC = FORNEC X 360
COMPRAS 2007
C = 24.135.323
2005 Dias CÍRCULO FINANCEIRO
PMRE = 4.018.629 X 360 = 93
15.519.861 CF 2005= 67 + 35 -28 74 Dias
PMRV = 2.059.806 X 360 = 35 CF 2006 = 71 + 40 - 33 78 Dias
21.412.343
CF 2007 = 71 + 37 - 31 77 Dias
PMPC = 1.675.464 X 360 = 39
15.301.848
2006 NECESSIDADE CAPITAL DE GIRO
PMRE = 5.052.865 X 360 = 96
19.039.266 NCG 2005= 74 x 21412343 + 2513644= 6915070
360
PMRV = 2.842.568 X 360 = 40
25.883.911 NCG 2006= 78 x 25883911 + 3777471= 9385652
360
PMPC = 2.413.949 X 360 = 43
20.073.502 NCG 2007 = 77 x 30613528 + 4000514 = 10548407
2007 360
PMRE = 6.056.661 X 360 = 94
23.131.527 CÁLCULO DE NCG DIÁRIA
2005 = 6915070= 93447
PMRV = 3.172.316 X 360 = 37 74
30.613.528
2006= 9385652= 120329
PMPC = 2.586.634 X 360 = 39 78
24.135.323
2007=10548407=136992
77
PMREeq = PMRE X CMV PMPC eq= pmpc x c
V v
2005 2005
PMREeq = 93 X 15519861 67 Dias PMPC eq= 39 x 15301848 28 Dias
21412343 21412343
2006 2006
PMREeq = 96 X 19039266 71 Dias PMPC eq= 43 x 20073502 33 Dias
25883911 25883911
2007 2007
PMREeq = 94 X 23131527 71 Dias PMPC eq= 39 x 24135323 31 Dias
30613528 30613528
6 – Bibliografia
HTTP://www.gerdau.com, acessado no dia 15/08/2008
Morante, Antonio salvador; Análise das Demonstrações Financeiras.
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